A Chapecoense vai comemorar, nesta quarta-feira (25), no amistoso do Brasil com a Colômbia, no Rio, em duas ocasiões: quando sair gol da equipe do técnico Tite e no momento em que a renda do jogo for anunciada. O valor arrecadado será a maior parte do montante que o clube tem juntado para distribuir entre os parentes das vítimas do acidente aéreo de novembro. A estimativa é de que cada família possa receber cerca de R$ 70 mil.
O dinheiro será repassado aos familiares das 67 vítimas brasileiras da tragédia. Portanto, jornalistas e convidados que não tinham vínculo com a Chapecoense estão incluídos. A divisão será igualitária.
“Nossa estimativa, se confirmada uma arrecadação de R$ 3 milhões do jogo do Brasil, é que vai dar em torno de R$ 70 mil para cada família. Vamos dividir o valor por 67”, explicou o diretor administrativo e financeiro da Chapecoense, Roberto Aurélio Merlo.
A arrecadação do amistoso no Rio irá se somar a outros valores já contabilizados pelo clube. As doações diretas para a equipe renderam R$ 235 mil. A diretoria aguarda receber R$ 41 mil do amistoso beneficente organizado pelo meia DAlessandro em Porto Alegre e outro valor ainda não definido da partida organizada por Zico, no Maracanã, no final do ano passado.
Outro recurso é a bilheteria do amistoso com o Palmeiras, disputado no útlimo sábado, na Arena Condá. A renda líquida, descontada despesas operacionais e encargos, deve ficar pouco acima dos R$ 600 mil.
Entre as doações já realizadas, dois detalhes são curiosos. A operação mais comum foi de pessoas que repassaram valores pequenos. “Nosso relatório tem muitas transferências de R$ 5 e R$ 10”, contou Merlo. O maior montante veio da renda de Sport x Figueirense, pelo Campeonato Brasileiro do ano passado, com R$ 96 mil.
A Chapecoense vai concentrar todos os recursos em uma conta e, depois, repassar o dinheiro para cada família. “Após a arrecadação estar concluída, será preciso cuidar de trâmites jurídicos. Mas creio que em uma semana as famílias terão o repasse”, explicou o diretor jurídico, Luiz Antônio Palaoro.
As famílias de cada jogador morto já receberam 40 salários, calculados sobre o valor registrado em carteira, pagos em conjunto pela Chapecoense e pela CBF, como seguro por morte. A diretoria vai concluir nos próximos dias a entrega das premiações pelas metas alcançadas em 2016 e no próximo mês viaja à Bolívia para tentar liberar indenizações da companhia aérea, do governo e da seguradora.
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