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Yonghong Li, novo presidente do Milan, durante a apresentação oficial. | Miguel Medina/AFP
Yonghong Li, novo presidente do Milan, durante a apresentação oficial.| Foto: Miguel Medina/AFP

Novo proprietário do Milan, o chinês Yonghong Li ressaltou, nesta sexta-feira, a necessidade de recolocar o clube italiano no topo do futebol europeu. Dono de sete títulos da Liga dos Campeões da Europa – atrás apenas do Real Madrid, que tem 11 conquistas, entre os maiores vencedores do continente –, o time vive uma fase difícil. É apenas o sexto colocado no Campeonato Italiano e não se classifica para o principal torneio europeu desde a temporada 2013/2014.

“Nos últimos 30 anos, o Milan conquistou inúmeros troféus: foi oito vezes campeão da Série A [Campeonato Italiano], ganhou cinco Liga dos Campeões e sete Supercopas Italianas. Considerando todos os campeões que estiveram no clube e todos os sucessos obtidos nos últimos anos, os torcedores esperam ver mais uma vez o clube no topo do futebol europeu. O futuro conselho de administração e a futura diretoria vão ser compostas de profissionais peritos em negócios e finanças. A administração será caracterizada pela eficiência e estabilidade”, enfatizou Yonghong Li ao ser apresentado oficialmente como novo dono do clube.

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Durante o evento, Yonghong Li fez questão de elogiar Silvio Berlusconi, presidente do Milan nos últimos 31 anos. “Hoje, se celebra um momento muito importante para todos os torcedores do Milan. Neste dia, a Rossoneri Sport Investment Lux finaliza a aquisição das cotas do AC Milan. O sucesso desta transação foi possível graças aos esforços e a paixão de todos os nossos parceiros. Mas, sobretudo, gostaria de exprimir a minha sincera gratidão a Silvio Berlusconi e à Fininvest pela confiança que depositaram em nós. Obrigado. Forza, Milan”, completou o dirigente, se referindo à empresa controlada por Berlusconi que acertou a venda do clube ao consórcio chinês que é liderado justamente por Yonghong Li.

Escolhido como novo CEO do Milan, Marco Fassone reforçou a intenção do grupo de fazer o Milan voltar a ser protagonista na Europa dentro do menor prazo possível. “O objetivo em poucos anos é criar um lado do Milan que é muito competitivo e ambicioso. Pensamos que podemos chegar nisso em pouco tempo”, projetou Fassone.

Uma das prioridades da nova gestão milanesa será garantir a permanência do goleiro Gianluigi Donnarumma, de apenas 18 anos, titular da equipe e já integrante da seleção italiana. A ideia é fazer um contrato de longo prazo com a jovem revelação, evitando assim o assédio de outros clubes europeus. “De nossa parte há o desejo de resolver isso rapidamente e fazer de ‘Gigio’ Donnarumma um pilar do futuro do Milan”, revelou Fassone.

A venda do Milan ao grupo chinês que passará a administrar o clube foi oficialmente finalizada na última quinta-feira, em um negócio no qual foi anunciada uma valorização do time em 740 milhões de euros (cerca de R$ 2,4 bilhões). E o acordo tem entre as suas exigências que os investidores do consórcio gastem 350 milhões de euros (aproximadamente R$ 1,1 bilhão) ao longo dos três próximos anos dentro do clube.

O primeiro jogo do Milan com o clube dirigido por novos proprietários será o clássico deste sábado contra a Inter de Milão, que também é controlada atualmente por um grupo chinês. O confronto abrirá a 32ª rodada do Campeonato Italiano, no qual o time rubro-negro ocupa o sexto lugar, dois pontos à frente justamente da Inter.

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