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Foz do Iguaçu, Maringá, Londrina, J. Malucelli e Operário lutam por vaga na Série D do Brasileirão. | /Gazeta do Povo
Foz do Iguaçu, Maringá, Londrina, J. Malucelli e Operário lutam por vaga na Série D do Brasileirão.| Foto: /Gazeta do Povo

Para cinco equipes, os jogos de volta das quartas de final do Paranaense, que começam a ser disputados nesta quarta-feira (8), representam não só a decisão por uma vaga entre os quatro melhores do campeonato, mas também a luta por um calendário de jogos no segundo semestre.

Operário, J. Malucelli, Foz do Iguaçu, Maringá e Cascavel podem garantir a vaga na Série D do Brasileiro em caso de classificação para a semifinal. Por outro lado, se forem eliminados, terão de bancar os salários dos jogadores por mais um mês sem eles entrarem em campo. E voltam a disputar jogos oficiais com o time principal só em 2016.

“Tem de ganhar para classificar de qualquer jeito”, cobra o presidente do Jotinha, Juarez Malucelli. “Este é o jogo mais importante da vida do Foz do Iguaçu”, destaca o presidente do clube, Arif Osman. As duas equipes se enfrentam na quinta-feira, no Ecoestádio, e o Foz tem a vantagem de poder perder até por um gol de diferença. Isso renderá uma das duas vagas para a Série D 2015 e para a Copa do Brasil de 2016 caso duas equipes entre Paraná, Londrina e Coritiba (que já têm vaga em competições nacionais) também se classifiquem para a próxima fase do Estadual.

“Um jogo de semifinal vai render mais R$ 100 mil de bilheteria”, prevê Osman, que aposta na Copa FPF, criada neste ano pela Federação Paranaense, para manter o time em atividade em caso de eliminação. “Teremos a Copa FPF sub-23 a partir de junho que vai garantir uma vaga para a Série D de 2016. De qualquer forma devemos continuar jogando”, ameniza.

No entanto, outras equipes, como o Maringá, não pretendem disputar a Copa FPF por causa dos custos de deslocamento e apostam na classificação para torneios nacionais via Paranaense. “É o jogo do ano [contra o Londrina]. Apesar dos patrocínios já estarem garantidos até o fim de maio, a diretoria e os jogadores esperam a classificação para conseguir um calendário”, conta o presidente João Batista Regini, que ainda tem como consolo a disputa contra o Madureira, pela primeira fase da Copa do Brasil, garantida.

O Cascavel tem a tarefa mais difícil para seguir na competição: eliminar o Coritiba em pleno Couto Pereira após a derrota por 3 a 1 em casa. Se isso não ocorrer, o time vai enfrentar a situação curiosa de ter menos jogos do que equipes piores classificadas na primeira fase, mas que estão no Torneio da Morte.

Os jogadores dos times do interior, como o goleiro Jonathan, do Operário, vivem expectativa digna de final de campeonato. “Sabemos da responsabilidade. Se não conseguirmos a classificação será todo um trabalho jogado fora. Com um calendário, o jogador se valoriza também, pode negociar a renovação de contrato”, disse o goleiro que terá a missão de segurar o ataque do Paraná nesta quarta-feira.

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