Foz do Iguaçu, Toledo, Rio Branco e PSTC vão recorrer ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pedindo a paralisação do Paranaense após o fim da primeira fase, que termina nesta quarta-feira (29). Os quatro clubes querem que o caso do atacante Getterson, do J. Malucelli, seja julgado e sentenciado pelo próprio STJD antes das quartas de final. A medida cautelar dos clubes deve ser encaminha nesta terça-feira (28).
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Leia a matéria completa“Nós queremos que o J. Malucelli seja julgado antes das quartas de final, pois eles já estão classificados e isso poderá prejudicar a competição ou até mudar o rumo do julgamento. Se eles perderem os pontos, mudam os rebaixados e os classificados. Mas se os jogos das quartas forem disputados com o J. Malucelli, como fica?”, questiona Arif Osman, presidente do Foz.
O Jotinha foi punido com pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PR) com a perda de 16 pontos pela escalação irregular de Getterson nas três primeiras rodadas após a denúncia da Federação Paranaense de Futebol (FPF). Segundo a Federação, o jogador não estava inscrito no Boletim Informativo Diário da CBF e não poderia ter atuados nestes jogos.
Porém, o clube obteve no mesmo TJD o efeito suspensivo anulando a punição. O J. Malucelli tem 19 pontos, já com a vaga garantida nas quartas. Se a punição for concretizada, o clube cai para a lanterna do torneio com apenas três pontos.
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Após o efeito suspensivo, a procuradoria-geral do TJD-PR recorreu da decisão e protocolou um recurso para que o J. Malucelli seja julgado pelo STJD.
“Nossa intenção era que o STJD julgasse o caso antes das quartas de final. Mas o J. Malucelli entrou com pedidos de embargo no Tribunal. Isso não vai alterar a decisão final no STJD, mas vai atrasar o julgamento no Rio de Janeiro, já que o TJD terá que analisar os pedidos feitos pelo J. Malucelli”, explica o procurador-geral do TJD-PR, Gilson Goulart.
Para o presidente do Foz, o Jotinha está fazendo pedidos de embargo no Tribunal para atrasar o processo. “Eles entraram com essas liminares de adiarem os julgamento do STJD. Foi uma artimanha porque eles quiseram deixar o campeonato rolar”, acusa Osman.
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