Luiz Augusto Xavier
O resultado de derrota para a Ponte Preta, na última rodada, foi normal. A Ponte tem uma ótima campanha em casa. Naquela conta que os técnicos fazem, talvez essa derrota estava projetada. O campeonato é difícil mesmo, muito disputado.
Carneiro Neto
Nem uma coisa nem outra. O Atlético nunca foi superestimado, ele se aproveitou do desequilíbrio dos adversários. O Internacional, por exemplo, jogou com o time reserva, o Atlético-MG perdeu muitas chances, e o Atlético fez o seu jogo. Agora os times estão se arrumando, a turma de baixo está se aproximando. O problema é que o time não têm elenco. Veja contra a Ponte Preta: entrou o Ricardo Silva e a zaga já se desarrumou. Depois o técnico também começa a mexer no time e por jogadores que não rendem, como o Cléo, Dellatorre e companhia.
Leonardo Mendes Jr
A instabilidade é normal e previsível, atingirá todos os times do campeonato. A forma como o Atlético sairá desse momento é que dirá até onde o clube pode chegar no Brasileiro. O mais provável é que fique no meio do caminho entre o time que chegou à liderança nas seis primeiras rodadas e este que fez um ponto em nove possíveis. A tendência é que o Atlético se estabilize entre o sétimo e o 12º lugar.
Luiz Augusto Xavier
É fundamental, pois o Coritiba pode ter descoberto um volante que saiba sair jogando, o que time tanto buscava. O Lúcio foi muito importante na vitória do Coritiba. No mundo inteiro é assim, os volantes tem que saber jogar, é assim nos grandes times. Veja o exemplo do Schweinsteiger, que era um meia avançado no início da carreira, e virou um volante porque sabia sair jogando com qualidade.
Carneiro Neto
Pela experiência dele e sem a necessidade de correr o campo inteiro é uma boa alternativa, porque ele tem qualidade, o que é algo raro no futebol brasileiro, a própria seleção brasileira não tem um bom segundo volante. Das contratações recentes que o Coritiba fez, o Lúcio Flávio, em minha opinião, vai se mostrar a melhor delas.
Leonardo Mendes Jr
Sim. Só no Brasil ainda se vê volante como o cara que passa mais tempo jogando deitado do que em pé, o jogador que desarma e dá um passe de meio metro para o lado. Onde se joga um futebol realmente moderno, volante é o responsável por armar o jogo mais recuado, ampliar o campo de jogo. Lúcio Flávio tem futebol para fazer isso. Para funcionar, porém, precisa que todo mundo participe da marcação. É esse complemento que às vezes falta e o Ney Franco precisará buscar obsessivamente.
Luiz Augusto Xavier
Um pouquinho de cada. O apoio da torcida é crônico, o Paraná não consegue por mais do que os mesmos 3 mil por jogo, a não ser em jogo decisivo. Em relação aos atacantes, isso é suma carência do futebol brasileiro, não é só o Paraná que sente falta de bons jogadores no ataque, no Brasil não temos mais atacantes de qualidade.
Carneiro Neto
O que mais faz falta ao Paraná é o pessoal que enterrou o clube ser responsabilizado, os dirigentes que passaram por lá e afundaram o clube. O Paraná não tem chance nenhuma em qualquer campeonato enquanto não se reestruturar moralmente e financeiramente.
Leonardo Mendes Junior
Das duas opções, é atacante. Com um jogador que resolva jogos, o Paraná trará de volta as vitórias e o público. O problema, porém, não se resume ao ataque. O Paraná tem meias que ainda não convencem, sofre para fazer a bola chegar no ataque, sofre para pisar na área. Basta ver que a maioria dos gols tem saído de chutes de média ou longa distância.
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