Um golaço de Saúl, aos 10 minutos do primeiro tempo, garantiu ao Atlético de Madrid a vitória por 1 a 0 sobre o Bayern de Munique, nesta quarta-feira, em Madrid, pela ida das semifinais da Liga dos Campeões. Em um confronto tático entre Diego Simeone e Pep Guardiola, os espanhóis apostaram em um início intenso, se seguraram no fim, e asseguraram a vantagem de jogar por um empate na terça-feira (3)que vem, em Munique. Se perder por um gol de diferença, desde que marcando pelo menos um gol, o Atlético também leva.
No fim de semana, o Bayern de Munique pode antecipar o título do Campeonato Alemão se vencer o Borussia Mönchengladbach no sábado (30). Já o Atlético de Madrid recebe o Rayo Vallecano, também no sábado. No Espanhol, está empatado em pontos com o Barcelona, atrás nos critérios de desempate.
O JOGO
Corajoso, Guardiola mandou o Bayern a campo sem nenhum zagueiro de ofício, com Lahm, Javi Martínez, Bernat e Alaba na linha defensiva. Outra decisão foi sacar Müller, um dos vice-artilheiros da competição, para formar o ataque com Coman e Douglas nas pontas e Lewandowski como centroavante. A proposta clara era controlar a bola e alargar o campo nas tramas ofensivas.
Mas, jogando em casa, o Atlético de Madrid também estava disposto a propor o jogo. Com Saúl e Koke, conseguiu fazer isso desde o início. O Bayern pouco viu a cor da bola até levar o gol, aos 10 minutos. Saúl, que só esta temporada virou titular absoluto do time, resolveu sozinho. Recebeu pelo meio, avançou para a direita, passou por três marcadores em curto espaço, cortou Alaba, calibrou a perna esquerda e mandou no cantinho de Neuer. Um chute indefensável para abrir o placar.
Ao tentar responder, o Bayern, como esperado, batia em um paredão. Com a marcação dobrada praticamente o tempo todo, o plano era escapar pelas pontas, mas Filipe Luis não deixava Coman jogar. Pela esquerda, Douglas Costa não rendia como de costume. Mesmo assim foi do brasileiro a primeira boa chance dos alemães, em uma cobrança de falta para fora.
Na frente do marcador, o Atlético já podia apostar no contumaz contra-ataque. Aos 29, só não ampliou com Griezmann porque Neuer salvou com o pé. Oblak trabalhou pouco na primeira etapa, com destaque apenas para uma cobrança de falta de Thiago Alcântara, que não assustou tanto assim.
No segundo tempo, a coisa mudou. Tanto que, aos 8 minutos, Alaba arriscou de longe e carimbou o travessão de Oblak. Quando a bola foi em direção ao gol, o goleiro eslovaco pegou cabeceio de Javi Martínez a queima-roupa.
A partida finalmente estava como Guardiola queria. O Bayern com a bola, ameaçando por todos os lados. Só que também não fugia tanto aos planos de Simeone. O Atlético jogava por mais um contra-ataque e por muito pouco não fez 2 a 0 numa linda jogada de Fernando Torres. O centroavante deixou Alaba na saudade e bateu de trivela na saída de Neuer. A bola, caprichosa, bateu na trave. Voltou no pé de Koke, que recuou para o goleiro.
Com as entradas de Müller e Ribéry, o Bayern manteve o controle da partida, sem que chegasse a merecer o empate. Oblak fechou o jogo com sete defesas, sem ser vencido.
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