O Atlético-MG manteve a hegemonia na Copa Libertadores nesta quarta-feira (3). Em jogo marcado pelo nervosismo e troca de agressões, o time brasileiro derrotou repetiu o placar que conquistou na argentina ao vencer o Arsenal de Sarandi por 5 a 2.
Com isso, os mineiros mantiveram a primeira posição no Grupo 3 da Copa Libertadores, com 15 pontos.
O resultado levou os argentinos a partirem para cima até dos policiais militares que tentavam conter os princípios de confusão em campo. Os jogadores chegaram a agredir os militares com socos por trás e tentativas de chutes. Sofreram revide. As autoridades determinaram que os atletas fossem encaminhados à delegacia.
Os argentinos ainda correm o risco de ter muitos desfalques na última rodada, caso a Conmebol haja com o mesmo rigor visto contra Luis Fabiano.
O jogo
O Atlético-MG tomou um susto logo no início da partida, quando Carbonero recebeu na esquerda, avançou livre e bateu com força, mas a bola atingiu a trave. Mas o lance pareceu ter posto pilha na equipe alvinegra e o Atlético impôs sem folga o mando de campo. Tanto que cinco minutos depois Diego Tardelli sobrou sozinho diante do goleiro Cristian Campestrini o não perdoou.
Mesmo à frente no placar, os anfitriões não deram folga para o adversário. Os argentinos preferiram engrossar e, quatro minutos depois do gol, Luan foi derrubado fora da área e o árbitro assinalou pênalti. Oportunidade para Ronaldinho Gaúcho ampliar para o Atlético.
O segundo gol do Galo deixou a partida ainda mais tensa, com marcação mais apertada nos dois lados do campo. E o Arsenal aproveitou uma relativa relaxada dos donos da casa para partir para o ataque. A estratégia surtiu efeito aos 39 da etapa inicial, Diego Braghieri cabeceou, a bola ainda tocou em Pierre e o goleiro Victor assistiu à bola morrer no fundo da rede.
Mas aí o clima esquentou ainda mais e começaram provocações mútuas, sem que o árbitro paraguaio Enrique Cáceres desse conta de amenizar. A ponto de a partida quase descambar para uma pancadaria geral no fim do primeiro tempo e a confusão continuar no intervalo, com mútuas acusações de agressões. "Tem que manter a calma, mas, do jeito que eles estão fazendo o jogo, é difícil. O juiz não está dando conta de controlar", desabafou Ronaldinho.
Pior para os argentinos - mas com bola rolando mesmo. Assim que voltou a campo, o Atlético partiu para cima dos visitantes e com um minuto de jogo Luan aproveitou um cruzamento de Jô e ampliou para os donos da casa. E, mesmo com dois a mais no marcador, a equipe alvinegra não deu trégua, se manteve no ataque e fez outro com um chute perfeito, no ângulo, de Ronaldinho.
O quarto gol atleticano deixou a disputa mais corrida. Já sem muita esperança de virar o placar, o Arsenal saiu da defesa e deixou a partida mais franca, com pressão de ambos os lados. E foram os argentinos que souberam aproveitar o jogo aberto quando aos 39 da etapa final, Dario Benedetto disparou um míssil sem defesa. No fim, Alecsandro ainda fez um belo gol.
FICHA TÉCNICA:
ATLÉTICO-MG 5 X 2 ARSENAL
ATLÉTICO-MG - Victor; Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva e Richarlyson; Pierre, Leandro Donizete, Ronaldinho Gaúcho, Luan (Rosinei) e Diego Tardelli (Araújo); Jô (Alecsandro). Técnico - Cuca.
ARSENAL - Cristian Campestrini; Hugo Nervo, Lisandro López, Diego Braghieri e Damián Pérez; Carlos Mario Carbonero, Jorge Alberto Ortíz, Iván Marcone e Nicolás Aguirre (Diego Torres); Martín Rolle (Dario Benedetto) e Julio Furch. Técnico - Gustavo Alfaro.
GOLS - Diego Tardelli, aos 10, Ronaldinho Gaúcho, de pênalti, aos 14, e Braghieri, aos 39 minutos do primeiro tempo; Luan, a um minuto, Benedetto, aos 39, e Alecsandro, aos 47 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO - Enrique Cáceres (PAR)
CARTÕES AMARELOS - Leonardo Silva, Pierre, Luan e Marcos Rocha (Atlético-MG); Nicolás Aguirre e Ortiz (Arsenal).
RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.
LOCAL - Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG).
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