
Mais uma surpresa no Euro-2016 – o “Brexit” chegou ao torneio. A Islândia eliminou a Inglaterra, nesta segunda-feira (27), ao vencer de virada por 2 a 1. O time-sensação do torneio encara agora os donos da casa, a França.
VEJA a tabela das quartas na Euro
Durante o jogo, o vocalista dos Rolling Stones, Mick Jagger, postou um vídeo em apoio ao English Team. ‘Estamos aqui em Nice antes da partida entre Islândia e Inglaterra. Vai, Inglaterra!’, declarou no Twitter. (veja o vídeo)
Após o empate do rival, o astro tirou a postagem do ar. Jagger ficou famoso na Copa-2010 por dar azar aos times que torcia. Essa talvez tenha sido sua maior façanha. A Islândia, país com pouco mais de 320 mil habitantes, tem cerca de 100 jogadores profissionais apenas.
Considerada potência do futebol, a Inglaterra chega a 50 anos sem ganhar nenhum título, desde que faturou a Copa do Mundo de 1966. Em Eurocopas, a última semifinal foi há 20 anos.
Para aumentar o vexame, os ingleses ainda viraram motivo de chacota. Saíram da Eurocopa quatro dias depois do Brexit, o plebiscito em que os britânicos votaram por sair da União Europeia.
A Islândia não faz parte do bloco europeu. Em 2015, anunciou que desistia da sua candidatura. No futebol, porém, agora está na elite do continente. No domingo, encara a dona da casa, a França, no Stade de France, em Saint-Denis.
O jogo
O goleiro Halldórsson quase pôs tudo a perder. Aos 3 minutos, foi todo estabanado em direção aos pés de Sterling e atropelou o atacante inglês na área. Pênalti que Wayne Rooney bateu para colocar a Inglaterra na frente.
A festa inglesa não durou nem um minuto. Enquanto as placas de publicidade mostravam um anúncio com a frase “Faça sua estreia”, a Islândia bateu lateral na área, Árnason desviou e deixou Ragnar Sigurdsson livre atrás da zaga e na cara de Hart para empatar.
Com 5 minutos de futebol, o placar já estava igual novamente. A Inglaterra, sempre predisposta a se defender, era obrigada a ditar o ritmo da partida. Fez isso controlando a posse de bola, mas sem assustar.
A Islândia, por sua vez, jogaria por uma bola. E a achou aos 17 minutos. Sigthórsson recebeu na entrada da área, dominou, abriu espaço e bateu rasteiro. A bola era totalmente defensável, mas Hart deixou passar.
Atrás no placar, a Inglaterra claramente sentiu a pressão. Sentiu, também, a falta de um homem de criação. Sterling, Sturridge e Dele Alli não têm esse perfil. Na base da correria ou da bola aérea, a Islândia não deixava sua área ser penetrada.
Quando ia para o ataque, o time islandês ameaçava. Tanto que, aos 10 minutos do segundo tempo, quase fez um gol de bicicleta. O zagueirão Ragnar Sigurdsson pegou em cheio na bola, mas em cima de Hart.
Vardy entrou no lugar de Sterling e Rooney passou a jogar na criação. A ideia do técnico Roy Hodgson não deu certo, tanto que Rooney acabou trocado por Rashford, aos 40 minutos.
Até os 47 minutos, a Inglaterra não criou nada que justificasse alguém lamentar sua eliminação. No penúltimo lance, Vardy até teve chance de marcar pelo alto, mas a zaga não deixou. Hart foi para área para a cobrança do escanteio, que nada rendeu.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026
Deixe sua opinião