A Copa do Brasil começa amanhã para o Cianorte, vice-campeão paranaense do Interior em 2012. Se passar pelo Barueri na primeira fase, porém, a já complicada situação financeira do Leão do Vale corre risco de se agravar – mesmo raciocínio vale para o Arapongas, que encara o São Caetano no dia 10.

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Como a atual edição do torneio está espalhada ao longo do ano e alguns atletas têm contrato apenas até o fim do Paranaense, se o clube optar por renovar, teria de fazê-lo por no mínimo três meses – de acordo com a lei. Assim, caso a eliminação ocorra na fase seguinte, os salários teriam de ser pagos da mesma forma.

"Temos alguns casos. Um ou outro veio só para o Es­­ta­­dual, mas é tudo negociável. Infelizmente, temos de andar com essa possibilidade", admite o gerente de futebol Adir Kist, que atenta para outro problema.

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O planejamento para a temporada foi feito com base na vaga da Série D, teoricamente conquistada com o quinto lugar na última edição, já que a CBF havia decidido mudar o regulamento da competição. Só que a alteração não foi efetivada e, desta forma, os classificados de 2013 permaneceriam definidos pelo critério técnico.

"Esse [Copa do Brasil] ainda não é nosso maior problema. Pode até vir a ser se não formos à Série D. Mas queremos nos classificar para as próximas fases, sim. Estamos nos empenhando para um grande jogo", garante Kist, que foi goleiro do Leão no histórico confronto com o Corinthians, pela segunda fase da Copa do Brasil, em 2005. Na época, o Cianorte venceu por 3 a 0 na ida, mas foi eliminado após ser goleado por 5 a 1 em São Paulo.

Colaborou Victor Turezo