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A confissão do torcedor corintiano menor de idade sobre o disparo do sinalizador que matou Kevin Espada deve abrir uma nova frente de investigação aqui no Brasil que correrá sob segredo de Justiça. O acusado foi ouvido pelo promotor da Infância e da Juventude de Guarulhos, Gabriel Rodrigues Alves, na tarde desta segunda-feira.

Caberá ao representante do Ministério Público decidir se entrará com uma representação na Vara da Infância e da Juventude de Guarulhos para que o menor seja julgado pelo juiz Daniel Issler. Caso isso aconteça, ele pode ter de cumprir medidas socioeducativas ou até ser internado na Fundação Casa.

Mas o promotor deve pedir provas para constatar a veracidade de informações prestadas pelo menor, que confessou ter sido o autor do disparo do sinalizador que matou o torcedor boliviano.

A investigação, no caso, ocorrerá sob segredo de Justiça por se tratar de um menor. A medida está prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente.

O jovem chegou às 14h50 na Vara da Infância e da Juventude de Guarulhos, no carro do advogado da Gaviões da Fiel, Ricardo Cabral. No banco da frente, ele cobriu o rosto com as duas mãos. A mãe do adolescente entrou chorando no prédio.

Coordenador da Infância e da Juventude do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), o desembargador Antonio Carlos Malheiros disse nesta segunda-feira que não basta apenas a confissão do torcedor corintiano menor de idade para que ele seja reconhecido como o autor do disparo do sinalizador.

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