Com o final da temporada se aproximando, listamos dez contratações do Trio de Ferro que não deram certo em 2016. Confira.
Coritiba
Fábio Braga
Revelado pelo Fluminense, o volante é mais conhecido por ser filho do técnico Abel Braga do que pelo futebol que apresenta. Chegou ao Coxa sob desconfiança, após um período jogando na Romênia. No Alto da Glória, pouco jogou: foram quatro aparições pelo Brasileiro e uma pela Copa do Brasil, somando 112 minutos em campo.
Jorge Ortega
O atacante paraguaio ficou conhecido após anotar um golaço no Atlético nas quartas de final da Copa Sul-Americana de 2015, quando defendia o modesto Sportivo Luqueño, do Paraguai. Foi o bastante para atrair o interesse do Coritiba. Com estilo brigador e pouca técnica, não deslanchou no Couto Pereira. Foram 16 partidas e somente um gol.
Emerson Conceição
Alguns torcedores talvez nem saibam que o experiente lateral-esquerdo de 30 anos faz parte do elenco. Ele foi contratado junto ao Atlético Mineiro no mês de junho. Atuou em somente um jogo: titular no empate sem gols contra o Botafogo, no primeiro turno do Brasileiro, quando protagonizou lance bizarro e quase fez gol contra. O contrato dele termina no fim do ano.
Bernardo
O meia de 26 anos chegou ao clube em junho disposto a esquecer o passado de polêmicas. Estava sem jogar desde maio, após deixar o futebol da Coreia do Sul. Ciente do risco do negócio, o Coxa fechou um contrato de produtividade com o meia. E ele pouco produziu: quatro jogos pela Sul-Americana e cinco no Brasileiro, totalizando 140 minutos e nenhum gol.
Atlético
Anderson Lopes
O atacante de 22 anos fechou com o Furacão ainda em dezembro de 2015, após anotar cinco gols pelo Avaí no Brasileiro daquele ano. A aposta atleticana era no entrosamento dele com André Lima, com quem jogou no clube catarinense. E na relação com Walter, com quem cresceu em Recife. Nada deu certo. Após 18 jogos e dois gols, foi para o futebol japonês em junho.
Jorge Fellipe
O zagueiro sequer consta na lista de atletas do Furacão no site oficial. Foi contratado junto ao Madureira, em junho, para defender o 12.º clube na carreira. Chegou a ser regularizado pelo Atlético, mas não entrou em campo com a camisa rubro-negra.
Luan
Experiente, o atacante de 28 anos foi contratado em agosto para tentar suprir as dificuldades ofensivas do time comandado por Paulo Autuori na Série A. Sua trajetória na Baixada até o momento foi prejudicada por seguidas lesões. Quando jogou, não convenceu a torcida. Atuou em dez partidas pelo Rubro-Negro, sem anotar gols.
Luciano Cabral
O meia de 21 anos chegou em julho, após deixar o Argentinos Juniors, onde atuou em 59 partidas e anotou quatro gols. Nascido na Argentina e naturalizado chileno, acumula convocações para a seleção de base chilena. No entanto, ainda não vingou na Baixada. Nem mesmo a dificuldade da equipe no setor abriu espaço para Cabral. Foram somente seis jogos na Série A. Pode ter mais chances. Seu contrato vai até a metade de 2017.
Paraná
Robert
O Tricolor poderia ter uma lista própria de “micos” em 2016. Mesmo com pouco dinheiro, a falta de critérios pautou o departamento de futebol. Dentre tantos atletas que não deram certo, entretanto, o atacante Robert é o principal deles. Chegou em maio como principal aposta para a Série B e prometeu fazer “pelo menos 20 gols”. Com um dos maiores salários do elenco, deixou a Vila dois meses depois, somando dez jogos e nenhuma bola na rede.
Marcelinho
“O meia que vai bagunçar a defesa dos adversários”. Foi desta forma otimista que Marcelinho, de 26 anos, foi anunciado pelo Tricolor à torcida, em maio. Revelado pelo Corinthians, estava no Ituano. Foi dispensado do Paraná em agosto, após atuar em dez partidas e não anotar nenhum gol. Além destes, nomes como o zagueiro Leonardo, o lateral-esquerdo Henrique Gelain e os atacantes Henrique e Núbio Flávio poderiam facilmente entrar na lista paranista.