| Foto: JORGE ADORNO/REUTERS

A Copa Libertadores será disputada no ano que vem de fevereiro a novembro, aumentando a duração da competição continental e adotando um formato mais parecido com o futebol europeu, de acordo com as reformas anunciadas pela Conmebol nesta terça-feira (27).

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A decisão foi adotada para “harmonizar os calendários de competições com os torneios locais de cada país”, segundo comunicado da entidade.

A modificação implica passar de uma média de 27 semanas de disputa para 42 semanas de duração total da Copa Libertadores, que será jogada entre fevereiro e novembro, enquanto a Copa Sul-Americana será disputada a partir de junho e terminará em dezembro.

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Também será ampliado o número de participantes, de 38 para 42 equipes.

O número de representantes para cada país será definido em reunião do Conselho da Conmebol (ex-Comitê Executivo) daqui a três semanas. O Brasil postula uma quinta vaga via Brasileirão.

Outra novidade é que a partir de 2017, 10 clubes da Copa Libertadores que não avançarem às oitavas de final terão a oportunidade de seguir competindo na Copa Sul-Americana. Os campeões de ambos os torneios ganharam vagas diretas na fase de grupos da seguinte edição da Libertadores.

As mudanças serão realizadas para “potencializar a qualidade do futebol sul-americano e impulsionar seu desempenho esportivo, isto por meio de uma estratégia integral que permita gerar e reinvestir mais valor ao seu desenvolvimento e promova a sustentabilidade dos clubes e associações membros”.

As reformas contemplam uma modificação no calendário de ambas as competições de clubes da Conmebol com o propósito de harmonizar os calendários dos torneios locais de cada país com as competições continentais de clubes.

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“Por muito tempo os clubes tiveram que escolher entre o campeonato local e os torneios continentais, e isso afeta a qualidade de ambas as competições”, argumentou Aljandro Domínguez, presidente da Conmebol.

Isso “permitirá melhorar o desempenho esportivo nos torneios nacionais, proteger os jogadores e também potencializar a qualidade do jogo das competições continentais”.