As contas oficiais da Fifa e do seu presidente, Joseph Blatter, no Twitter sofreram um ataque de hackers nesta segunda-feira (22). O grupo denominado Syrian Electronic Army assumiu a responsabilidade pelas mensagens que chegaram a "anunciar" a renúncia do dirigente, com acusações de corrupção e até homicídio.
As mensagens foram publicadas nas contas @FifaWorldCup e @SeppBlatter, que têm cerca de 500 mil seguidores, e ainda estavam na ar durante a tarde. O departamento de mídia da Fifa admitiu a invasão eletrônica e reconheceu dificuldade para apagar as inserções. "Estamos trabalhando nisso neste momento", anunciou a assessoria da entidade.
Os ataques foram assinados por um grupo simpatizante do presidente sírio Bashar Assad, que enfrenta protestos populares em um conflito civil há dois anos. O grupo já assumiu a responsabilidade por ataques às contas oficiais do serviço árabe da BBC e da Al-Jazeera.
Entre as mensagens das contas atacadas por hackers, Blatter "admite" ter recebido propina para realizar a Copa do Mundo de 2022 no Catar após "renunciar" ao cargo. Em tom irônico, o perfil do presidente da Fifa diz que precisava "sustentar" a entidade e elogia o Emir do país. Também indica o príncipe Ali Bin Al-Hussein, atual vice-presidente da Fifa, para assumir a presidência.
Em resposta, a Fifa pediu para que todas as informações publicadas pelas duas contas sejam comparadas com os dados contidos no site oficial. "Para evitar qualquer dúvida, gostaríamos de pedir que verifiquem e chequem qualquer comunicado oficial no site do departamento de mídia da Fifa", anunciou a assessoria da entidade.
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