Depois de ser derrotado em casa por 3 a 1 pelo Grêmio no jogo de ida da final da Copa do Brasil, o que custou o emprego do técnico Marcelo Oliveira, o Atlético-MG tem a árdua missão de reverter a desvantagem em Porto Alegre. Nesta quarta-feira (7), a partir das 21h45 será preciso vencer fora de casa por pelo menos dois gols de diferença, o que levaria a decisão para os pênaltis.
“Nossa missão é muito difícil, mas temos condições de vencer. Não podemos pensar na vantagem que o Grêmio tem, e sim, procurar jogar bem”, diz o atacante Robinho.
O Grêmio tem tudo para, enfim, encerrar o jejum de 15 anos sem conquistas nacionais. O último título foi a Copa do Brasil de 2001.
Se confirmar o favoritismo, o clube passará a ser o maior vencedor do torneio, com cinco taças, deixando o Cruzeiro com quatro.
O técnico Renato Gaúcho já foi campeão da Copa do Brasil em 2007, pelo Fluminense. Na ocasião, o gol do título foi feito pelo então lateral e zagueiro Roger, a quem Renato sucedeu no comando do Grêmio no último mês de setembro.
“Só posso dizer que meu time está preparado. Depois de 15 anos, conquistar o primeiro título da Arena será algo para a história”, destaca o ídolo gremista.
Chapecoense
A final será o primeiro jogo no Brasil após a tragédia que vitimou a delegação da Chapecoense. Os dois times vão colocar o escudo da equipe catarinense nos uniformes – a bola também terá a logomarca. Árbitro e auxiliares vestirão camisas verdes, com o emblema da Chape. Crianças entrarão em campo com camisas brancas com a mensagem “Força, Chape”.
O minuto de silêncio também será diferente, com toque militar. Ao mesmo tempo, um videoclipe com imagens da Chapecoense será exibido nos telões, sem som. Os jogadores ficarão perfilados no centro do campo, alternadamente, junto com representantes da imprensa, maneira encontrada de homenagear os jornalistas mortos na queda do avião.
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