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A participação na LC rende um reforço expressivo aos cofres dos clubes. Com os valores em Reais, cada um dos 32 times receberá R$ 25,8 milhões pela participação na fase de grupos. Além disso, cada vitória vale R$ 3 milhões e cada empate R$ 1,5 milhão.
A classificação para as oitavas de final rende R$ 10,5 milhões; para as quartas, vale R$ 11,7 milhões; a presença na semifinal garante um bônus de R$ 14,7 milhões; o vice-campeão recebe R$ 19,5 milhões e o campeão embolsa um prêmio R$ 31,5 milhões.
Técnicos
Após dança das cadeiras, potências estreiam comandantes
Murad Sezer/ ReutersOs bancos de reservas abrigarão algumas das maiores novidades da Liga dos Campeões 2013/2014. Os três últimos campeões, o maior vencedor da história e um favorito permanente ao título trocaram seus treinadores. O Bayern de Munique defenderá o título sob o comando de Pep Guardiola, que fez o Barcelona erguer a taça duas vezes entre 2009 e 2011. Em ambas derrotou o Manchester United, que, após 27 anos com Alex Ferguson, disputará seu primeiro torneio europeu sob o comando de David Moyes. Já o Barça será dirigido pelo argentino Gerardo Martino, estreante na LC. Maior vencedor europeu, o Real Madrid faz a 12ª tentativa de conquistar o décimo título sob o comando do italiano Carlo Ancelotti (foto). Demitido pelos merengues, José Mourinho volta ao Chelsea, clube pelo qual foi finalista em 2008.
A dança de cadeiras provoca algumas situações curiosas, como um treinador que conhece a aura do seu estádio em um jogo de Liga dos Campeões somente como espectador. "Fui a Old Trafford assistir a jogos da Liga dos Campeões e sempre fiquei impressionado com a atmosfera. Estou aqui há pouco tempo, mas com a torcida, sob as luzes de uma noite de Liga dos Campeões, esperamos dar aos torcedores algum motivo para vibrar", diz Moyes, que comanda o Manchester United hoje, contra o Bayer Leverkusen.
A base da seleção campeã mundial. O maior jogador do planeta. O craque e o capitão do anfitrião. Os principais nomes e a filosofia de jogo dos europeus com mais títulos. A Liga dos Campeões 2013/14 abre hoje, com o início da fase de grupos, uma prévia da Copa do Mundo do ano que vem. Todos os protagonistas e candidatos a estrela do torneio de seleções estarão em campo na mais valiosa competição de clubes do mundo.
O Barcelona é o time que concentra a maior variedade de amostras da Copa. Mesmo sem Pep Guardiola, mantém o DNA de toque de bola da seleção espanhola, comandado por Xavi e Iniesta, motores também da equipe catalã. Um esquadrão reforçado por Lionel Messi, que conduziu a Argentina à classificação antecipada ao Mundial, e agora por Neymar, que carrega a maior dose de responsabilidade por fazer do Brasil campeão dentro de casa.
Na Europa, a missão do Barcelona será retomar a hegemonia abalada pela eliminação implacável na semifinal do ano passado, diante do Bayern de Munique (7 a 0 na soma dos placares). A ameaça alemã concretizada na edição passada da Liga dos Campeões pode se estender à Copa do Mundo. O Bayern tem a base da seleção de Joachin Löw (sete jogadores). O Borussia Dortmund, vice-campeão europeu, é o clube que melhor aplica o conceito de aposta em jovens jogadores, pilar do renascimento do futebol no país.
Respeitado mais pela tradição do que pelos últimos resultados, o futebol italiano apresentará no torneio de clubes europeu as mesmas armas que Cesare Prandelli levará ao Mundial. A zaga titular da Azzurra joga na Juventus, fiel seguidora da tradição defensiva do país. O novo perfil ofensivo é dividido entre Napoli (estilo) e Milan (os jogadores, Balotelli e El-Shaarawy).
"Temos demonstrado uma mentalidade ofensiva, conseguindo bons resultados com um jogo baseado em posse de bola, sofrendo poucos gols e marcando nove em três partidas", resume Rafa Benítez, técnico do Napoli, líder do Campeonato Italiano.
O Napoli foi o quarto time da Liga dos Campeões que mais gastou na última janela de transferências da Europa. Investimento de R$ 276,5 milhões, inferior apenas aos de Real Madrid (R$ 548,6 milhões), Manchester City (R$ 370,4 milhões) e Paris-St. Germain (R$ 353,4 milhões).
Ao todo, os 32 clubes da LC gastaram R$ 3,9 bilhões na aquisição de jogadores. Um montante que embaralhou as forças do continente. O Barça buscou Neymar para voltar a vencer. O Real Madrid fez de Gareth Bale o jogador mais caro da história com o objetivo de conquistar o 10.º título europeu. Após anos de movimentação tímida, Juventus (R$ 101,9 milhões) e Napoli aqueceram o mercado italiano.
O Bayern tirou do Dortmund seu principal jogador, Mario Götze. Arsenal, Manchester City e Chelsea fizeram três das mais caras aquisições da janela: Özil (5.º), Fernandinho (7.º) e Willian (10.º, respectivamente).
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