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A diretoria do Corinthians confirmou nesta sexta-feira que vai recorrer da punição imposta pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) pela morte do garoto Kevin Douglas Beltrán Espada, de apenas 14 anos, na partida contra o San José, na última quarta, em Oruro, na Bolívia. A entidade decretou que o clube atue com portões fechados nas partidas que disputar em casa nesta Copa Libertadores, assim como proibiu os mandantes que receberão o time brasileiro em seus domínios de reservarem ingressos aos corintianos.
Para o clube paulista, a decisão foi injusta e por isso merece ser revista. "O Corinthians avalia que a punição imposta é injusta, na medida em que prejudica diretamente o direito de inocentes. A medida fere não só o clube, mas, principalmente, os mais de 80 mil torcedores que perderão o direito, já adquirido de forma antecipada, e que não merecem tal pena", argumentou a diretoria, em nota.
Anunciada no final da noite da última quinta-feira, a punição imposta pela Conmebol, com base na súmula do árbitro Carlos Vera tem caráter cautelar e vale até que haja uma resolução final sobre o caso, o que deverá ocorrer em um prazo máximo de 60 dias. Desta forma, o clube jogará sem apoio de sua torcida dentro e fora de casa em jogos desta Libertadores até que ocorra uma possível decisão a seu favor.
O incidente que ocasionou a morte do torcedor do San José aconteceu no início da partida da última quarta, logo após o gol de Guerrero, o primeiro do empate por 1 a 1. Em meio à comemoração, um sinalizador foi lançado da torcida do Corinthians e perfurou o crânio de Kevin Douglas Beltrán Espada, que morreu na hora. Doze torcedores corintianos foram presos após o jogo e seguem detidos em Oruro.
Morte na Bolívia
Vídeo mostra em detalhe momento de lançamento do sinalizador:
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