Longe de sua torcida, no México, o Corinthians não resistiu ao Tijuana e foi superado por 1 a 0, na noite desta quarta-feira, pela Copa Libertadores. O revés encerrou uma série de 16 jogos sem derrotas do time brasileiro, que vinha embalado na competição desde o inédito título conquistado no ano passado.
Com este resultado, o Corinthians bateu na trave e ficou a apenas um empate de igualar marcar histórica que já durava 44 anos. O Sporting Cristal detém o recorde de 17 jogos sem derrotas na Libertadores, graças às boas campanhas de 1962, 68 e 69, mas sem troféus nestas edições.
O time brasileiro não perdia na competição desde a trágica eliminação precoce diante do Tolima, no dia 2 de fevereiro de 2011, ainda na fase preliminar da edição daquele ano. O tropeço desta noite, porém, tem consequências menos dramáticas. O Corinthians estacionou nos quatro pontos, no Grupo 5, e segue na segunda colocação. No entanto, ficou mais distante do líder Tijuana. Os mexicanos somam agora nove pontos.
A equipe do técnico Tite volta a campo pela Libertadores já na próxima semana. O adversário será o mesmo Tijuana, desta vez no Pacaembu, na quarta-feira. Punido, o time brasileiro ainda não sabe se poderá contar com torcida no estádio. A Conmebol vai julgar recurso do clube nesta quinta.
Antes disso, o Corinthians vai enfrentar o Ituano, no sábado, em rodada do Campeonato Paulista. A partida será disputada no mesmo Pacaembu, mas com a presença da torcida. A diretoria espera casa cheia para compensar a ausência de público no jogo passado da Libertadores.
O JOGO - Após jogar com estádio vazio na semana passada, o Corinthians não se assustou com os gritos da empolgada torcida mexicana e nem demonstrou maior incômodo com a grama sintética do Estádio Caliente nesta quarta.
Nem mesmo o ataque surpreendente do Tijuana no primeiro minuto pareceu intimidar os brasileiros. Atento, Gil bloqueou finalização de Martínez e evitou o gol relâmpago dos donos da casa.
Os brasileiros logo equilibraram a partida e criaram duas boas chances em sequência. A partir dos pés de Paulinho, a bola balançou as redes nas duas ocasiões, com intervalo de apenas três minutos, mas não teve grito de gol. O árbitro anulou os dois lances por impedimento.
No primeiro, aos 12, Gil cabeceou para dentro da área, Danilo ajeitou a bola, em posição irregular, e Paulinho finalizou. Aos 15, Renato Augusto cruzou rasteiro da direita e o volante só desviou para as redes.
O Tijuana, com melhor futebol do que o esperado, reagir sempre pela direita, em rápidas investidas de Riascos. Em sua melhor chance, o atacante recebeu sem marcação, invadiu a área e bateu forte, mas por cima do travessão, aos 23 minutos.
Corinthians e Tijuana mantiveram o duelo equilibrado e até morno nos minutos finais da primeira etapa. E o jogo só voltou a ganhar em emoção depois do intervalo. Guerrero assustou a torcida local ao fazer boa jogada aos 13. Ele escapou pela esquerda, entrou na área e bateu rasteiro. O goleiro Saucedo fez a defesa.
A resposta do time mexicano veio com Pellerano. Aos 15, ele arriscou de fora da área e deu um susto em Cássio. O goleiro, porém, não conseguiu evitar o gol do Tijuana aos 19. Ele saiu mal do gol, após cobrança de falta na área, e só viu o ataque mexicano escorar de cabeça, em posição duvidosa na área. Na sobra, Gandolfi só empurrou para as redes, de calcanhar.
O gol levantou a torcida mexicana, que passou a gritar "olé" a cada lance do Tijuana. O time da casa, porém, passou a jogar mais recuado, ao invés de se arriscar no ataque, diante da pressão corintiana.
Preocupado, o técnico Tite arriscou e trocou Paulo André por Romarinho. Também sacou Renato Augusto e colocou Douglas em campo. Mas as mudanças não surtiram efeito. O Corinthians até deu susto no Tijuana nos instantes finais, porém não alcançou o gol e empate.
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