Os cinco corintianos acusados de envolvimento na morte do torcedor Kevin Espada vão ter de esperar pelo menos mais cinco dias úteis para serem liberados da penitenciária San Pedro, em Oruro, na Bolívia. O juiz responsável pelo caso decidiu abrir esse período para recursos apesar de um acerto entre o Corinthians e a família de Kevin. O Ministério da Justiça anunciou um acordo em que o Corinthians vai pagar US$ 50 mil (R$ 110 mil) em indenização à família de Kevin.
A negociação, feita entre a justiça boliviana e os advogados de defesa do clube, foi intermediada pela Defensoria Pública da União e pelo Ministério Público do Distrito de Oruro. Esse pagamento permitiu a que a justiça boliviana aceitasse libertar os cinco torcedores.
A divulgação do acordo de indenização gerou enorme expectativas de que os corintianos fossem libertados ainda na noite desta quarta-feira. O advogado de defesa, Davi Gebara, chegou a afirmar que Cleuter Barreto Barros, Leandro Silva de Oliveira, José Carlos da Silva Júnior, Marco Aurélio Nefreire e Reginaldo Coelho "já estavam no asfalto" e "deveriam chegar ao Brasil até sexta".
O Twitter da principal torcida organizada do clube chegou a comemorar. "Hoje não tem jogo do Coringão, mas temos a vitória dos nossos irmãos que conquistaram sua Liberdade e estarão de volta", informou o perfil oficial da organizada corintiana.
À noite, fontes ouvidas pela reportagem garantiram que o processo ainda não estava totalmente concluído e que faltava o despacho final. Por meio de uma nota em seu site oficial, o Corinthians negou que os corintianos tivessem sido libertados.
"O que houve foi que o Ministério Público do Distrito de Oruro emitiu parecer favorável à ótica da Justiça Restaurativa", diz trecho da nota do Corinthians referindo-se ao acordo entre Corinthians e a família do torcedor boliviano.
Os cinco corintianos integram um grupo de 12 acusados de envolvimento no disparo do sinalizador que matou Kevin no jogo entre San Jose e Corinthians, no dia 20 de fevereiro, pela Taça Libertadores. Sete deles foram soltos em junho e estão totalmente livres de acusações.
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