Após dois jogos sem sequer entrar em campo pelo Coritiba – contra o Atlético Nacional, pela Sul-Americana, não ficou nem no banco de reservas –, Raphael Veiga voltou com um golaço contra o Atlético-MG e reacendeu a curiosidade sobre sua situação contratual.
A trajetória do meia no time profissional do Coxa vai durar menos de seis meses já que ele está apalavrado com o Palmeiras para a temporada 2017.
Confira abaixo seis perguntas e respostas sobre o futuro do jogador:
Ainda não está definido. A multa rescisória do meia está estipulada em R$ 9,7 milhões – o Coxa tem direito a 70% do valor (cerca de R$ 6,7 milhões), o restante é do Audax-SP. ]
Porém, o Coxa negocia com o Palmeiras uma forma de manter parte dos direitos econômicos do jogador para lucrar em uma futura venda. Estima-se que o Alviverde tentará manter 20%. É provável que a venda de Raphael Veiga renda entre R$ 4 milhões e R$ 5 milhões, dependendo dos rumos da negociação, além do empréstimo de alguns jogadores do time paulista.
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Certamente esse é o maior arrependimento da diretoria. No fim de julho, quando renovou com o Coxa, o jogador propôs três anos de contrato. O clube ofereceu um ano e meio de vínculo, fato que se provou uma ‘aposta furada’, já que o meia deslanchou em um curto período. Como Veiga, ainda não tinha experiência no time principal, o receio era que ele não rendesse e o Coritiba ficasse amarrado ao jogador em um contrato longo.
O erro foi coletivo. Passa desde a comissão técnica, setor financeiro do clube até chegar à diretoria de futebol, comandada por Alex Brasil.
Simples: ele precisava jogar e o Coritiba é uma boa vitrine. Além disso, o jogador estava bem adaptado à cidade e ao clube, onde está desde 2013.
Pessoas ligadas ao jogador garantem que não. Além das boas atuações, o que atraiu a atenção de equipes como Cruzeiro, Corinthians, Flamengo, Fluminense e São Paulo foi uma combinação de idade (21 anos e bom potencial de revenda) e posição (meias de criação são raridade hoje em dia).
Em teoria, sim. Na realidade, não. O anúncio oficial, no entanto, será feito somente após o Brasileiro. Se batesse o pé e decidisse que o jogador teria de cumprir o restante do contrato (até dezembro do ano que vem), o clube não ficaria com nenhuma compensação financeira. Situação que será evitada para não repetir o caso do zagueiro Luccas Claro.
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