Rogério Bacellar acabou acumulando funções com a saída de ex-companheiros de chapa: meta é trazer Alex para o grupo.| Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo

Enquanto aguarda nos próximos dias pela resposta de Alex ao convite para integrar a diretoria do Coritiba, o clube inicia mais uma semana sob pressão. A derrota para o São Paulo aumentou a preocupação por preceder dois compromissos fora de casa, onde a equipe não tem rendido. Domingo (19) o time enfrenta o Figueirense; no dia 22, a Ponte Preta, pela terceira fase da Copa do Brasil.

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Ex-jogador e ídolo coxa-branca, Alex prometeu em dez dias, prazo que coincide com o próximo fim de semana, se reunir com o clube para apresentar sua decisão.

Há uma semana o Alviverde sofreu a baixa do vice-presidente de futebol, Ernesto Pedroso, reforçando o desmantelamento do G5. Antes, o grupo gestor já havia perdido o vice Ricardo Guerra e o chefe executivo João Paulo Medina, concentrando todas as decisões no presidente Rogério Bacellar.

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Substituto de Medina, o executivo Maurício Andrade está à frente do futebol. A ponte entre o departamento de futebol e a presidência – mesmo que extraoficialmente – está sendo feita por Pierre Boulos. Ele fazia parte da formação inicial da chapa Coxa Maior e acabou substituído por Guerra.

“O G5 está atuando de forma estratégica. Estamos profissionalizando o clube não só no futebol, mas em todos os setores. Tenho falado muito com o pessoal que comanda o futebol, inclusive com o técnico Ney Franco. Não estamos poupando esforços para tirar o time dessa incômoda situação”, afirmou Bacellar. A ideia é que o G5 execute uma função mais estratégica do que operacional.

O clube continua atrás de reforços, mas após o jogo de domingo, o treinador minimizou as carências da equipe. “Quem vai tirar o Coritiba desta situação são os profissionais que estão aqui. Temos um grupo qualificado, temos no elenco peças que estão no departamento médico e que vão retornar para qualificar o grupo”, afirmou.