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Com lesão, Alex tem dificuldade em apoiar o corpo no pé direito | Aniele Nascimento / Gazeta do Povo
Com lesão, Alex tem dificuldade em apoiar o corpo no pé direito| Foto: Aniele Nascimento / Gazeta do Povo

O meia Alex admitiu que não tem rendido o esperado nas últimas partidas do Coritiba por causa de uma lesão no dedo mínimo do pé direito. Sofrida na partida contra o Flamengo, na 25.ª rodada, a fratura tem limitado os movimentos do camisa 10. No treino da manhã desta terça, o meia também fez crítica à montagem do elenco no começo do ano.

O camisa 10 tem entrado mesmo com dores para suprir a falta de jogadores no elenco que estejam no mesmo nível dos titulares. Um problema que, segundo ele, pesou para que o Coxa esteja brigando contra o rebaixamento e não por uma vaga na Libertadores.

"[A lesão] interfere muito. O balanço total do meu corpo é no pé direito e o problema é no mesmo pé. Dependendo do movimento, a dor é grande. Mas o Coritiba necessita de mim nesse momento e na hora que escapar dessa situação, vou para o departamento médico para tratar o pé", explica o meia.

Alex disse que durante os jogos a lesão prejudica as mudanças de direção e os arranques para fugir da marcação. E dependendo da partida, dos choques com adversários, as dores aumentam ainda mais. Foi assim contra a Ponte Preta, Grêmio e Vasco.

Diante disso, ele admitiu que não está contribuindo o tanto quanto gostaria, mas que é algo que os outros jogadores, o técnico Péricles Chamusca e os preparadores físicos estão conscientes. "Eles sabem que não estou na forma ideal, mas me coloquei à disposição e em alguns momentos consegui ajudar e em outros não", completou.

Elenco

O jogador só tem jogado porque o elenco não tem opções suficientes para colocar no lugar. Uma situação que rendeu uma crítica à diretoria alviverde. "Ao longo do ano, o nosso elenco foi montado de forma desequilibrada. Não em termos de qualidade, que seria até leviano falar, mas em termos de equivalência", disparou.

O principal problema no plantel, segundo ele, é a falta de um jogador de velocidade no ataque. Esse atleta era Rafinha, que foi negociado com o mundo árabe no começo do campeonato. "Não temos um velocista na frente, todo time tem. Talvez sejamos o único time do mundo que não tem", analisou.

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