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Geraldo, no chão, em treino do Coritiba debaixo de muita chuva no Centro de Treinamento da Graciosa | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Geraldo, no chão, em treino do Coritiba debaixo de muita chuva no Centro de Treinamento da Graciosa| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

A situação é cada vez pior no Coritiba. Em queda livre na tabela, se aproximando perigosamente (e rapidamente) da luta contra o rebaixamento, o Alviverde chega às vésperas do jogo com o Atlético seriamente ameaçado de perder sua principal estrela, o meia Alex. Com uma luxação no dedo mínimo do pé direito – herança da derrota para o Flamengo na quarta-feira –, ele só estará no clássico de domingo, às 16 horas, na Vila Capanema, se assumir o risco de piorar seu quadro clínico.

Ele realizou exames ontem e os resultados definitivos saem hoje. No entanto, a expectativa é de que eles apenas corroborem que o jogador terá de ficar a próxima rodada entregue ao departamento médico. Notícia péssima para o técnico Péricles Chamusca, já que o meia tem sido fundamental na campanha, decidindo jogos com gols e assistências. Sem ele, o time perde ainda uma forte opção na bola parada.

O clima no CT da Graciosa é de seriedade. Jogadores com cara fechada, pouca conversa e nada de brincadeiras. Oposto ao que se via no início, quando o Coxa frequentava assiduamente o G4, no primeiro terço do campeonato.

Agora, sem vencer há seis jogos na competição – sete se contada a Sul-Americana –, está difícil até mesmo encontrar palavras para explicar a brusca queda de produtividade da equipe. Mesmo quem se arrisca a falar tem pouco a dizer. "Conversa não ganha jogo. Temos de resolver dentro de campo. Não temos muito o que falar, o que explicar, nesse momento. Só temos de chegar no jogo domingo e conquistar a vitória. Não temos outra opção", disse um cabisbaixo Gil, que volta à equipe após cumprir suspensão por três cartões amarelos.

O segredo para que os sorrisos voltem ao Alto da Glória é pontuar. A última vitória foi há sete rodadas, quando bateu o São Paulo no Couto Pereira. Até que um novo triunfo apareça, preferencialmente diante do Furacão, os jogadores pedem tranquilidade à torcida e garantem que internamente tudo está muito bem. O problema é dentro de campo.

"O momento é difícil, mas todos aqui estão se ajudando. Nos damos superbem. Quando o momento não é legal, começam as conversas [de que o grupo está rachado]. Não tem picuinha no grupo. Todos trabalhamos para buscar a vitória", completou Gil.

Se há algo a ser comemorado são os possíveis retornos do zagueiro Leandro Almeida, do volante Uelliton e do atacante Geraldo. Os três treinaram normalmente ontem e devem ir para o clássico. O zagueiro Escudero também volta depois de cumprir suspensão.

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