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Alex saiu com derrota no último encontro que teve com o Cruzeiro na carreira | Albari Rosa / Gazeta do Povo
Alex saiu com derrota no último encontro que teve com o Cruzeiro na carreira| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

Alex levará uma derrota de recordação da sua última partida contra o Cruzeiro como profissional - em 2003, o capitão alviverde teve o melhor ano de sua carreira, quando conquistou a tríplice coroa, com o Campeonato Mineiro, Brasileiro e a Copa do Brasil. A dois meses e meio de encerrar a carreira - ao menos no Brasil -, o capitão coxa-branca teve um primeiro tempo apagado e uma segunda etapa em que comandou a insuficiente reação do Coritiba para evitar o triunfo dos mineiros por 2 a 1, nesta quarta-feira (24), no Couto Pereira.

Ao entrar em campo, Alex foi respeitosamente saudado pelos torcedores do Cruzeiro. Abraçou o técnico Marcelo Oliveira no banco de reservas. Com a bola rolando, como falso 9, sumiu no meio da marcação cruzeirense. Suas únicas participações foram em jogadas de bola parada. Escanteios afastados pela defesa e uma falta em que buscou Leandro Almeida, impedido, na pequena área.

O lance de maior protagonismo até o intervalo foi a reclamação contra o árbitro Vinícius Furlan por causa do pênalti marcado para o Cruzeiro.

No segundo tempo, o avanço do Coritiba ao campo de ataque fez o futebol do capitão aparecer mais. O meia recuou com a saída de Germano e Rosinei. Passou a armar o jogo com seus lançamentos. Foram dez bolas longas: quatro certas e seis erradas.

Novamente Alex foi mais perigoso na bola parada. Uma falta cobrada por ele a partir do lado esquerdo do campo deu origem ao gol do Coritiba. Alex levantou para Zé Love, que ajeitou para Martinuccio marcar.

Também foi no pé esquerdo do camisa 10 alviverde que começou o lance mais polêmico do segundo tempo: um levantamento que Zé Love não conseguiu alcançar porque foi agarrado por Ceará na área, sem que o árbitro marcasse nada.

A alegria que faltou a Alex foi sentida - de maneira tímida - por dois cruzeirenses que foram ídolos no Coritiba. A exemplo do que havia acontecido no Brasileiro do ano passado, Marcelo Oliveira foi aplaudido de pé pelos torcedores enquanto caminhava para o banco de reservas.

Éverton RibeiroÉverton Ribeiro também foi aplaudido, ao ser substituído por Lucas Silva. Reação merecida pelos dois bons anos do meia no Alto da Glória, mas surpreendente diante do que ele fez em campo. Éverton foi o mais perigoso jogador do Cruzeiro nos contra-ataques em série após o primeiro gol, logo no início da partida. Em um deles, o meia chutou duas vezes (Vanderlei pegou a primeira) e ampliou para a Raposa. Comemorou com discrição.

"Comemorei porque respeito muito o Cruzeiro, que é o meu time atual. Mas também tenho grande respeito pelo Coritiba", disse Éverton.

"A gente sabe que a equipe do Coritiba é muito forte aqui. A gente fez um jogo muito firme, mas no segundo tempo eles vieram pra cima. Importante é que conseguimos segurar a vitória", complementou o meia, responsável por duas das 12 finalizações do Cruzeiro na partida.

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