Alviverdes
Repetição
O técnico Marquinhos Santos deve repetir contra o Atlético-MG amanhã, às 21 horas, em Belo Horizonte, o mesmo time que bateu o São Paulo no último domingo. Sem poder contar ainda com Leandro Almeida, Júnior Urso e Deivid, ele seguirá com Luccas Claro na defesa, Uelliton no meio e Keirrison no ataque. Vinícius continua na lateral direita.
Lesões
O lateral-direito Victor Ferraz e os atacantes Geraldo e Anderson Aquino tiveram lesões musculares na coxa confirmadas ontem pelo departamento médico do Coritiba. A previsão é de que o trio fique em recuperação por pelo menos duas semanas. Apenas Victor Ferraz é normalmente titular com Marquinhos Santos.
Bandeira no adeus ao ídolo Fedato
André Rodrigues/ Gazeta do PovoFamiliares e amigos se despediram ontem do ex-zagueiro Fedato, ídolo do Coritiba. Ele foi velado no Couto Pereira e enterrado no Cemitério Municipal, no fim da tarde. Sobre o caixão, foi colocada uma bandeira do clube. O ex-jogador, que defendeu por 15 anos a camisa alviverde, faleceu na segunda-feira, aos 88 anos, vítima de uma pneumonia. A diretoria coxa decretou luto oficial de três dias. Grandes nomes do futebol local passaram no Couto para prestar a última homenagem a Fedato. Entre eles, Dirceu Krüger, Cláudio Marques, Aladim e Alex. Ex-jogadores do rival Atlético também estiveram no local como Jackson e Barcímio Sicupira, maior artilheiro do Rubro-Negro. "A amizade veio muito antes do futebol. A rivalidade entre os times é algo que acaba no domingo de tarde", comentou Sicupira, que era do infantojuvenil do Coxa em 1957, último ano de Fedato no Alto da Glória.
O aproveitamento de Alex em faltas próximas à grande área beira à perfeição. Das dez cobranças realizadas até agora no Brasileirão, seis foram na direção do gol e três delas balançaram a rede adversária. Por essa estatística, a cada três faltas cobradas, uma é certeza de gol.
Com esses números, o camisa 10 alviverde é o jogador com mais gols de bola parada no campeonato além dos três de falta, ainda marcou um de pênalti, contra o Botafogo.
Curiosamente, quando Alex acerta a pontaria de bola parada, o lance normalmente é decisivo para o resultado da partida. Foi assim no último jogo contra o São Paulo, por exemplo, quando fez de falta o segundo gol, que praticamente garantiu o triunfo. Ele mesmo já tinha aberto o placar com a bola rolando. Contra o Vitória, o cenário foi parecido. Diante do time baiano, ele marcou o tento que garantiu o empate por 1 a 1 no Couto Pereira.
No duelo com a Macaca, a bola na rede ajudou a sacramentar a suada vitória por 5 a 3, também no Alto da Glória. Alex marcou o quarto gol do confronto.
O script é sempre o mesmo. Falta próxima ao semicírculo, puxando para o lado direito do campo. A bola é chutada, passa por cima da barreira e vai no canto esquerdo do goleiro.
Essa performance é garantida por meio de muita repetição após os treinamentos. Quando a atividade principal termina, ele e outros jogadores se posicionam para cobrar faltas. Do outro lado, os goleiros Vanderlei e Vaná normalmente só veem a bola chegar à rede.
Dos 409 gols alcançados durante os 18 anos de carreira de Alex, 49 foram de falta (12%). Número que só deslanchou a partir de 2002, quando passou a defender o Cruzeiro e posteriormente o Fenerbahçe, da Turquia.
"Eu comecei a bater falta no Cruzeiro. No Palmeiras eu normalmente era o terceiro cobrador, porque tinha o Arce e o Zinho na frente. Tive poucas oportunidades antes para fazer mais gols assim", disse, na semana passada, antes mesmo de ter dado a vitória sobre o São Paulo, de falta.
O camisa 10 foi poupado do treino de ontem e realizou apenas atividades na academia. No entanto, ele não preocupa para a partida de amanhã contra o Atlético-MG, às 21 horas, no Estádio Independência, em Belo Horizonte.
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