Alex reencontra hoje o maior algoz dele na primeira passagem pelo Coritiba. O Paraná, pentacampeão paranaense em 1997, dominava o estado justamente quando o jogador subiu para o profissional, em 1995. Até por isso, a vida dele diante do Tricolor é repleta de momentos ruins, que ele espera mudar a partir do clássico de hoje, já que o momento agora é de hegemonia coxa-branca, que tenta o tetracampeonato neste ano.
Contra o time da Vila Capanema, Alex fez 14 jogos 13 pelo Paranaense e um pelo Torneio de Verão de 1996. Na conta, amarga sete derrotas e quatro empates. De vitórias, somente três. Em gols, ele respondeu por apenas três dois na goleada de 5 a 3 sofrida para o Tricolor em 1997 e um no triunfo coxa-branca por 2 a 0 no mesmo ano.
O retrospecto é ainda pior quando vinham as decisões. Nas finais de 1995, empatou uma e perdeu a outra. No ano seguinte, duas derrotas na finalíssima. Aliás, este é o momento que ele considera o mais triste na primeira passagem pelo Coxa. Em 1997, não teve decisão, mas a derrota por 3 a 0 na penúltima rodada custou o título ao Alviverde e deu o penta ao Paraná.
Coincidentemente, o revés de 1997 foi o último jogo de Alex com a camisa coxa-branca antes de ser vendido para o Palmeiras e trilhar o caminho longe do Alto da Glória. Hoje ele retoma essa história com um time melhor que o da década de 90 e com chances de pelo menos diminuir a diferença dois jogos estão garantidos na tabela e caso cheguem à final, outros dois.
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