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Lúcio Flávio, que em 2002 era uma das referências técnicas do Coritiba, hoje também é um dos líderes do elenco. | Brunno Covello/Gazeta do Povo
Lúcio Flávio, que em 2002 era uma das referências técnicas do Coritiba, hoje também é um dos líderes do elenco.| Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo

A cada dia que passa, a liderança do meia Lúcio Flávio é mais evidente no Coritiba. O jogador de 36 anos, que tem atuado como segundo volante nas últimas partidas, está ocupando um lugar que ficou vazio após as saídas de referências do elenco, como o meia Alex e o zagueiro Leandro Almeida. Na atual fase do Alviverde, há nove rodadas na zona de rebaixamento, é uma figura fundamental.

Um papel bem diferente do vivido na primeira passagem pelo clube, em 2002, quando sua contribuição era apenas técnica.

A liderança nesse momento começou a ficar evidente no Coxa quando ele ainda era reserva, no Atletiba do dia 21 de junho. No vestiário da Arena da Baixada, o jogador puxou o discurso antes da partida, pedindo uma reação para a equipe – o time foi bem e empatou por 2 a 2. Mas a participação dele vai além das palavras de motivação. Ela também está na prática, no dia a dia dos treinamentos e durante as partidas, principalmente auxiliando os mais jovens do elenco.

“Eu costumo dizer antes dos jogos: na primeira bola, que seja dois metros, acerte o passe para você ir adquirindo a confiança. Se o jogador erra logo no início é ruim, acaba vindo uma carga, tem de ir melhorando ao longo da partida e isso acaba muitas vezes atrapalhando”, afirma o meia.

A resposta do camisa 8 chancela o depoimento feito pelo diretor executivo do clube, Maurício Andrade, na terça-feira (14). O dirigente pediu mais paciência com as revelações do clube e disse que se impressionou negativamente no último jogo no Couto Pereira, contra a Ponte Preta (8/7), quando o lateral-esquerdo Henrique errou o primeiro passe e a torcida começou a criticá-lo.

“Muitas vezes o atleta, por ser mais jovem, ainda não viveu esse momento ruim na tabela pela equipe profissional. A pressão é sempre maior do que nas categorias de base”, lembra Lúcio Flávio.

“Nós temos que, como atletas mais experientes, estar sempre ajudando, fazendo com que esses jogadores se sintam bem ao longo da partida para eles poderem desenvolver bem o trabalho”, explica.

Auxílio

Das contratações mais recentes, outros jogadores experientes têm tirado um pouco o peso dessa função de Lúcio Flávio. Estão nesse grupo o goleiro Wilson e o atacante Marcos Aurélio, ambos com 31 anos. Entre os líderes do elenco está também o zagueiro Luccas Claro, que apesar de ser mais novo, 23 anos, é o titular há mais tempo na equipe e tem sido o capitão alviverde.

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