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Técnico Wagner Lopes, do Paraná, e Paulo César Carpegiani, do Coritiba, irão se enfrentar neste domingo | Montagem/Jonathan Campos e  Hugo Harada
Técnico Wagner Lopes, do Paraná, e Paulo César Carpegiani, do Coritiba, irão se enfrentar neste domingo| Foto: Montagem/Jonathan Campos e Hugo Harada

Coritiba e Paraná se encontram neste domingo (5), às 20 horas, no Couto Pereira, em um clássico marcado pelas diferenças. (Acompanhe em tempo real )

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Líder do Paranaense, com seis pontos, e perfeito na temporada até aqui (nove gols marcados e nenhum sofrido em três triunfos), o Tricolor desafia o desmanche que sofreu no fim do ano passado, após completar nove anos seguidos na Série B.

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Já o Coxa, que passou por uma reformulação menor no elenco em comparação ao rival, soma apenas um ponto em dois jogos – ao contrário dos paranistas, o clube não disputa a Primeira Liga em 2017.

Além da comissão técnica liderada por Paulo César Carpegiani, o Alviverde manteve 18 jogadores que fizeram parte do grupo principal no ano passado. O número representa 54% do elenco atual.

O time da Vila Capanema, por outro lado, só segurou 12 nomes que estiveram à disposição em 2016. Ao todo, chegaram 20 novos atletas – mudança de quase 64%. Sem contar com a contratação do técnico Wagner Lopes e do executivo de futebol Rodrigo Pastana.

Com um abismo de investimento entre os times e a provável escalação de um time misto do lado paranista, o Coritiba entrará em campo com ainda mais responsabilidade.

“Sabemos que a torcida está cobrando porque eles, como a gente, querem ganhar sempre. Mas estamos preparados para jogar com a cabeça tranquila”, fala o zagueiro Juninho, um dos titulares remanescentes do Coxa.

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Já o volante Alan Santos, que foi peça-chave no sistema tático de Carpegiani até se machucar em outubro, vê o Paratiba como uma possível recomeço depois da derrota para o Cianorte e do empate com o Cascavel. Para o camisa 5, aliás, o panorama poderia ser diferente caso o Coxa tivesse atuado em casa ao invés de longe de casa.

“Ajuda bastante jogar três partidas em casa, fisicamente, psicologicamente. Nós jogamos dois jogos fora, viagens muito ruins, cansativas. Mas agora não tem o que falar. Clássico é detalhe, concentração. Sabemos que a estatística não vai para dentro de campo”, argumenta, admitindo o momento de confiança do rival.

Apesar de poupar jogadores para o duelo da próxima quarta-feira (8), contra o São Bento-SP, pela Copa do Brasil, o objetivo do técnico Wagner Lopes é seguir jogando com a mesma intensidade. Discurso já assimilado pelo elenco. “Vamos da mesma forma, com pegada e ir para cima dos caras para conseguir a vitória da mesma forma”, repete o lateral Diego Tavares.

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