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Algumas da poucas frases ditas pelos técnicos Marquinhos Santos e Claudinei Oliveira na semana do Atletiba: com clichês, Coritiba e Atlético fugiram das polêmicas |
Algumas da poucas frases ditas pelos técnicos Marquinhos Santos e Claudinei Oliveira na semana do Atletiba: com clichês, Coritiba e Atlético fugiram das polêmicas| Foto:

Silêncio foi o ponto em comum entre Coritiba e Atlético na semana de preparação para o clássico de hoje, às 16h20, no Couto Pereira. Blindados pelas diretorias, os atletas da dupla Atletiba pouco falaram nos dias que antecederam o jogo. Economia de palavras antes de um duelo de extrema importância para ambos no Brasileiro.

Em cinco dias, o Furacão, como já é tradicional, restringiu o trabalho da imprensa a uma janela de entrevistas. O técnico Claudinei Oliveira e o volante Deivid foram os únicos que responderam questionamentos, mas apenas à detentora dos direitos de transmissão do campeonato.

O Coxa seguiu a mesma linha do rival e até apertou o cerco. Houve um único treinamento aberto no CT da Graciosa – somente para registro de imagens. Tudo para evitar expor os jogadores, que tentam tirar a equipe do último lugar no Nacional, com 23 pontos.

Até no site oficial alviverde as declarações foram a conta­gotas e filtradas pela assessoria do clube. "A proposta do Coritiba não pode ser diferente, jogar para frente. Jogando dentro ou fora de casa, a postura vai ser essa em função da necessidade. O que vai ser o diferencial não é entrar com três volantes, três atacantes ou com um quarto zagueiro. O que vai fazer a diferença é a atitude", falou o técnico Marquinhos Santos em uma das raras falas veiculadas na página online nos últimos dois dias.

As frases clichê também apareceram do outro lado do clássico, no CT do Caju. "Todos os jogadores que passam aqui sonham em jogar um Atletiba e comigo não é diferente. Estou tendo mais uma oportunidade e espero vencer", disse o atacante Marcelo ao site do Rubro-Negro. "Em clássicos, o grande jogador aparece. Então, espero fazer um grande jogo para ajudar a minha equipe e quem sabe com gols", acrescentou o camisa 7, principal arma do contra-ataque do time de Claudinei.

Com 31 pontos, na 11.ª colocação, a equipe da Baixada vê o confronto como uma grande oportunidade de se afastar do grupo que luta contra a degola. No Alto da Glória, a vitória é urgente para amenizar a situação complicada na temporada — mesmo se ganhar, não deixa a ZR. Após o apito final, um dos rivais poderá comemorar a estratégia do silêncio.

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