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Presidente Vilson Ribeiro de Andrade prefere não culpar os dirigentes anteriores pelo aumento da dívida do Coritiba | Daniel Caron / Gazeta do Povo
Presidente Vilson Ribeiro de Andrade prefere não culpar os dirigentes anteriores pelo aumento da dívida do Coritiba| Foto: Daniel Caron / Gazeta do Povo

Apito

Vilson Ribeiro de Andrade contraria rival e proíbe críticas à arbitragem

O presidente coxa-branca, Vilson Ribeiro de Andrade, proibiu veemente qualquer pessoa de dentro do clube de criticar publicamente a arbitragem. "É tão pequeno isso. Erros ocorrem para os dois lados. Jogar a responsabilidade no juiz é muito cômodo", criticou. O dirigente lembra que em todos os estados ocorreram erros, como recentemente em Minas Gerais, e que o tipo de pressão feita pelo Atlético recentemente é algo muito antigo. "Nem em Peabiru [cidade do interior do Paraná onde Andrade nasceu] os dirigentes usam mais esses artifícios", ironizou.

Ingresso

As entradas para o Atletiba de domingo, no Couto, estão à venda para os coxas-brancas apenas pela internet. Na bilheteria, os ingressos estarão disponíveis amanhã, mesmo dia em que a carga visitante será encaminhada ao Atlético.

A herança de passivos antigos é a principal justificativa do Coritiba para o salto de 74% no endividamento do clube, passando de R$ 64 milhões para R$ 111 milhões. O aumento foi apontado no balanço financeiro do clube, divulgado no mês passado.

Segundo José Roberto Scheller Junior, controler do clube, R$ 12 milhões deste montante são de dívidas trabalhistas de antigas gestões. Nos balanços anteriores só ficavam contabilizadas as pendências já julgadas, enquanto agora estão incluídas todas.

Somam-se a isso R$ 26,5 milhões de débitos tributários com a Receita Federal, a serem pagos em parcelas nos próximos seis anos, e R$ 8 milhões referentes ao capital de giro. "Tirando esses valores, chega-se a cerca de R$ 70 milhões, o que é muito próximo da receita do clube. Ou seja, devemos efetivamente o que faturamos", conta Scheller.

O funcionário coxa-branca ressaltou que o patrimônio líquido do clube – que consiste em patrimônio versus as contas a pagar –, pulou de R$ 12 milhões negativos em 2010 para R$ 60 milhões positivos em 2011. Resultado de uma reavaliação do Couto Pereira e do CT da Graciosa, o que gerou um acréscimo de R$ 103 milhões. "Antes tínhamos prejuízo todo ano. Agora temos um legado que conseguimos equalizar", afirma.

Apesar de garantir que os débitos são provenientes de gestões anteriores, o presidente Vilson Ribeiro de Andrade preferiu não culpar os antigos dirigentes. "A missão de um presidente é complicada. A cada queda [para a Série B do Brasileiro] a renda da televisão e dos sócios diminuía pela metade", pondera.

O aumento do endividamento foi apontado em um estudo da Pluri Consultoria. A empresa destacou também que, entre os 13 clubes que faturam mais de R$ 50 milhões por ano, o Coritiba foi o que teve o maior crescimento de receita (117%).

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