Bola parada atormenta o Coxa de Roth

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A semana sem jogos intermediários dará ao Coritiba tempo para trabalhar um pro­­blema recorrente, porém evidenciado após a retomada do Brasileiro: gols rápidos e de bolas paradas. Das 13 vezes que o goleiro Vanderlei foi vencido neste Nacional, sete foram neste tipo de jogada. Além disso, nos dois jogos pós-Copa, a equipe saiu atrás no marcador com gols precoces.

Foi assim com o gol aos 4 minutos, marcado pelo Figueirense, e aos 11, feito pelo Botafogo. Antes do intervalo no Nacional, o Coxa sofreu um gol aos 10 minutos contra o Cruzeiro. Em nenhuma das oportunidades conseguiu reverter o resultado.

"Vem acontecendo em algumas partidas isso. Jogamos relativamente bem, temos criado, mas não temos concluído. E temos sofrido gols, geralmente de bola parada, daí precisamos sair para o jogo e acaba complicando para a gente", avaliou o lateral-direito Norberto. Ele ganhou oportunidade na partida contra o Botafogo, sábado passado, quando o técnico Celso Roth promoveu várias mudanças, e a tendência é de permanecer para encarar o Grêmio, domingo.

Até lá, muito trabalho. "Treinamos bastante a bola parada pelo que vem acontecendo. É sem explicação. Às vezes o adversário está bem posicionado, a bola vem bem na cabeça e o defensor não consegue tirar. Temos levado azar também. E no lado ofensivo, também está faltando tranquilidade para concluir", completou.

Para o confronto em Porto Alegre, o treinador terá à disposição o atacante Keirrison, poupado por causa de dores musculares na última rodada.