Fora de campo uma pessoa divertida, companheira, alegre. Dentro das quatro linhas, um volante que marcava, mas sabia também driblar bem e deixar os atacantes na cara do gol. Esse era Toby, falecido nessa terça-feira (3), segundo seus companheiros campeões brasileiros pelo Coritiba em 1985.
Confira abaixo a lembrança que o ex-camisa 10 alviverde vai deixar em alguns dos jogadores que estiveram com ele em campo naquele título histórico.
Rafael Camarotta, ex-goleiro
“Era um cara companheiro, amigo, estávamos sempre juntos. Era acima da média. Dentro de campo era um cara tranquilo, sabia tratar a bola, sempre driblando para frente. Como atleta, como pessoa, era um cara completo. Vai ficar no nosso coração. Já foi o Vicente, o Zé Carlos, agora ao Toby. Os amigos estão indo embora”.
Jairo, ex-goleiro
“Era um jogador muito bom, um segundo volante que chegava. Não fazia gols, mas atuava muito bem. Era um grande companheiro desde a década de 80. Sempre foi amigo de todo mundo, todo mundo gostava dele. Era brincalhão, tinha umas tiradas muito boas. Ele era o técnico do nosso time máster agora. Foi uma perda muito grande”.
Dida, ex-lateral
“Está todo mundo chateado, foi inesperado. O Toby era querido por todo mundo. Era um cara brilhante, humilde, um caráter que todo mundo sabia. Como jogador era muito tranquilo, mesmo quando era novo jogava como se fosse veterano. Vai fazer muita falta”.
Vavá, ex-zagueiro
“Foi um choque muito grande. Em 1978, quando começamos a fazer as peneiradas no Coritiba, eu vim de Guaratuba e ele de Uraí, começamos a nos criar juntos. Tínhamos uma amizade muito boa desse grupo que veio de fora e depois fomos campeões brasileiros com um time formado em casa. O Toby jogava fácil, ia para cima. Certos jogos só paravam ele derrubando. Para nós zagueiros era difícil marcá-lo”.
Almir, ex-volante
“Eu era 10 anos mais velho que ele e acompanhei o Toby desde o começo, eu no profissional e ele no juvenil. Era o meu vizinho de quarto no Couto Pereira. No final da carreira dele, eu já técnico, trouxe ele para jogar no Juventus de Jaguará do Sul. Era uma pessoa maravilhosa, alegre. Bom driblador, vivia deixando os atacantes na cara do gol. A gente roubava a bola e entregava para ele porque sabia que ia sair coisa boa”.
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