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Atlético e Coritiba chegam à parada para a Copa do Mundo com balanços opostos, apesar das vitórias na última rodada do Brasileiro – 3 a 0 para o Coxa sobre o Goiás, sábado, na Vila Capanema, e o 3 a 1 de ontem do Rubro-Negro na partida contra o Figueirense, em Florianópolis. Enquanto o Furacão vai para a pausa de 45 dias em alta, com o G4 no horizonte, o Alviverde está encravado na zona de rebaixamento.

INFOGRÁFICO: Veja o resumo da campanha da dupla Atletiba até aqui no Brasileirão

O otimismo no Furacão não é por acaso. Mesmo jogando as nove partidas fora de Curitiba, por causa da punição referente à briga que ocorreu em Joinville no ano passado, o Atlético conquistou 13 pontos, está em 11.º lugar, a apenas três do grupo que se classifica para a Libertadores.

Esse desempenho tem muito a ver com a saída do técnico Miguel Ángel Portugal. Desde que o interino Leandro Ávila assumiu, contra o Corinthians (21/5), o time está invicto, com dois empates e duas vitórias. Um aproveitamento de 66% que pesa para sua efetivação no cargo. "Nós queríamos essa vitória para ficar um pouco melhor na tabela antes da Copa. Vou conversar com a diretoria. O que eles definirem, vou aceitar", disse Ávila. Os atletas têm folga de 10 dias.

Essa tranquilidade é algo que o Coritiba não terá durante a intertemporada. Após almejar uma meta de seis vitórias nesses nove jogos, o Coxa só conseguiu vencer o último jogo, 3 a 0 sobre o Goiás, que o tirou da lanterna, mas não evitou que permanecesse na ZR, em 17.º lugar, com sete pontos.

"A nossa projeção era totalmente diferente. Tivemos um inicio de campeonato completamente desequilibrado e agora vamos ter de correr atrás", resumiu o técnico Celso Roth. "Começar mal faz com que a gente pelo menos veja os erros rapidamente e tenha tempo para corrigir", emendou. O elenco alviverde foi liberado para um recesso de 15 dias.

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