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| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

O Coritiba não está por acaso na zona de rebaixamento do Brasileiro há nove rodadas seguidas e sem chance matemática de sair no próximo jogo. Os problemas do clube neste ano começam na nova diretoria, eleita no final de 2014, e terminam dentro de campo, onde o desempenho tem sido muito aquém do esperado.

Veja abaixo cinco motivos que justificam a posição do Coxa na classificação do campeonato.

1 – Confiança no time do Estadual

Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Após um bom desempenho até a final, o clube aparentemente só percebeu que a equipe titular não tinha condições de disputar o Brasileiro quando perdeu o título para o Operário, com um placar somado dos dois jogos da final de 5 a 0. Craques no Regional, jogadores como Negueba, Rafhael Lucas e João Paulo não tem correspondido o esperado no principal campeonato do país.

2 – Contratações erradas

Hugo Harada/Gazeta do Povo

Com a chegada do zagueiro Rafael Marques, o Coxa trouxe 22 jogadores esse ano. Ou seja, dois times. E a maioria ainda não correspondeu o esperado. Basta citar nomes como do meia Rodolfo, o volante Cáceres e o atacante Wallyson. Alguns até já foram embora com menos de seis meses no clube, como o meia Pedro Ken (foto) e o atacante Mazinho.

3 – Demora na troca do comando técnico

Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Com a derrota para o Operário na final do Paranaense em pleno Couto Pereira, uma corrente dentro da diretoria do Coritiba já tinha decidido que era hora de demitir o técnico Marquinhos Santos (foto). Porém, decidiu-se dar mais tempo para o ex-comandante no Alviverde, o que ficou provado que não deu certo. Se Ney Franco tivesse chegado antes, talvez a situação do time não fosse tão ruim no Brasileiro.

4 – Tempo no departamento médico

Giuliano Gomes/Gazeta do Povo

O número de jogadores no DM coxa-branca não tem sido o problema, diferentemente do que ocorreu em 2013, quando o Coxa também quase foi rebaixado. O problema tem sido o tempo de atletas importantes em tratamento. O lateral-esquerdo Carlinhos, por exemplo, jogou a última partida na estreia do Brasileiro, no distante 9 de maio. O meia Ruy fez um gol no Atletiba, há cerca de um mês, e também não atuou mais. Kléber, uma das contratações com maior salário, só jogou na estreia contra o Cruzeiro, no dia 28.

5 – Diretoria desmantelada

Albari Rosa/Gazeta do Povo

Do G5 original eleito em dezembro, dois dirigentes do Coritiba já saíram. Primeiro foi Ricardo Guerra, um dos principais idealizadores do projeto dessa gestão, na metade de maio, levando junto o diretor executivo João Paulo Medina (foto). Depois, mais recentemente, o vice-presidente de futebol Ernesto Pedroso. Resultado de divergências internas que tumultuaram ainda mais o ambiente coxa-branca, mudando o rumo do que estava planejado e resultando na contratação de vários jogadores mais experientes nas últimas semanas.

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