![Cinco problemas que explicam o Coritiba na zona de rebaixamento | Jonathan Campos/Gazeta do Povo](https://media.gazetadopovo.com.br/2015/07/9edc2bd3f266c158d9719688a9c45c54-gpLarge.jpg)
O Coritiba não está por acaso na zona de rebaixamento do Brasileiro há nove rodadas seguidas e sem chance matemática de sair no próximo jogo. Os problemas do clube neste ano começam na nova diretoria, eleita no final de 2014, e terminam dentro de campo, onde o desempenho tem sido muito aquém do esperado.
Veja abaixo cinco motivos que justificam a posição do Coxa na classificação do campeonato.
1 – Confiança no time do Estadual
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Após um bom desempenho até a final, o clube aparentemente só percebeu que a equipe titular não tinha condições de disputar o Brasileiro quando perdeu o título para o Operário, com um placar somado dos dois jogos da final de 5 a 0. Craques no Regional, jogadores como Negueba, Rafhael Lucas e João Paulo não tem correspondido o esperado no principal campeonato do país.
2 – Contratações erradas
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Com a chegada do zagueiro Rafael Marques, o Coxa trouxe 22 jogadores esse ano. Ou seja, dois times. E a maioria ainda não correspondeu o esperado. Basta citar nomes como do meia Rodolfo, o volante Cáceres e o atacante Wallyson. Alguns até já foram embora com menos de seis meses no clube, como o meia Pedro Ken (foto) e o atacante Mazinho.
3 – Demora na troca do comando técnico
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Com a derrota para o Operário na final do Paranaense em pleno Couto Pereira, uma corrente dentro da diretoria do Coritiba já tinha decidido que era hora de demitir o técnico Marquinhos Santos (foto). Porém, decidiu-se dar mais tempo para o ex-comandante no Alviverde, o que ficou provado que não deu certo. Se Ney Franco tivesse chegado antes, talvez a situação do time não fosse tão ruim no Brasileiro.
4 – Tempo no departamento médico
O número de jogadores no DM coxa-branca não tem sido o problema, diferentemente do que ocorreu em 2013, quando o Coxa também quase foi rebaixado. O problema tem sido o tempo de atletas importantes em tratamento. O lateral-esquerdo Carlinhos, por exemplo, jogou a última partida na estreia do Brasileiro, no distante 9 de maio. O meia Ruy fez um gol no Atletiba, há cerca de um mês, e também não atuou mais. Kléber, uma das contratações com maior salário, só jogou na estreia contra o Cruzeiro, no dia 28.
5 – Diretoria desmantelada
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Do G5 original eleito em dezembro, dois dirigentes do Coritiba já saíram. Primeiro foi Ricardo Guerra, um dos principais idealizadores do projeto dessa gestão, na metade de maio, levando junto o diretor executivo João Paulo Medina (foto). Depois, mais recentemente, o vice-presidente de futebol Ernesto Pedroso. Resultado de divergências internas que tumultuaram ainda mais o ambiente coxa-branca, mudando o rumo do que estava planejado e resultando na contratação de vários jogadores mais experientes nas últimas semanas.
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