No centro das atenções do Brasileirão, o Coritiba recebe o Vitória, nesta segunda-feira (28), às 20h, no Couto Pereira, pela 37ª rodada. Livre do rebaixamento, o Alviverde será o fiel da balança na luta contra a degola entre Vitória e o Internacional. O clube gaúcho venceu o Cruzeiro, domingo (27), e agora soma os mesmos 42 pontos que os baianos, mas permanece na ZR pelo saldo de gols.
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“Eu vejo os comentários nas matérias na internet sobre entregar os jogos. Mas é uma questão de caráter, de ser homem. Todos os torcedores querem que a gente ganhe esse jogo por causa da vaga na Copa Sul-Americana. Então nós vamos fazer tudo para ganhar do Vitória”, garante o zagueiro Walisson Maia.
Torcedores de vários clubes, sendo a maioria gremistas, encheram as redes sociais do Alviverde de mensagens pedindo que o clube entregue o jogo para o Vitória para prejudicar o Inter. Os internautas citaram a dívida do Colorado com o Coxa na venda do lateral-direito Ceará na metade do ano. Após a saída confusa do jogador, os gaúchos ainda não acertaram o pagamento acordado no valor de R$ 1 milhão e o caso foi parar na justiça.
“Nós podemos ganhar e rebaixar uma equipe, mas não podemos pensar dessa forma. Eu tento pensar no nosso clube e quero muito disputar a Sul-Americana novamente. Será muito importante para mim e para os jogadores que vão ficar aqui no ano que vem”, reforça Walisson Maia.
O atacante Kléber, um dos líderes do elenco coxa-branca, mantém a mesma linha do companheiro defensor. A vaga para a Sul-Americana será distribuída do 7º ao 12º colocado do Brasileirão. Mas como Grêmio ou Atlético-MG ganharão a o direito de ir à Libertadores via Copa do Brasil, uma vaga extra abrirá para o 13º colocado se classificar para a Sula.
“Nós temos que pensar no Coritiba. Nós buscamos uma vaga na Sul-Americana porque tivemos uma experiência bacana neste ano. Fizemos história no clube com a campanha e temos que ter esse objetivo de se classificar para uma competição continental. Nós vemos o exemplo da Chapecoense este ano. Quem sabe no ano que vem seja a nossa vez”, garante Kléber.
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