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O técnico Pachequinho já acertou o posicionamento alviverde na defesa; meta agora é recuperar o rendimento ofensivo. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
O técnico Pachequinho já acertou o posicionamento alviverde na defesa; meta agora é recuperar o rendimento ofensivo.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O Coritiba mudou sua forma de jogar nas últimas partidas e, ao mesmo tempo em que ganhou em segurança defensiva, perdeu força no ataque. Os números atestam a transformação da equipe, que não foi vazada nas últimas três partidas, mas marcou apenas dois gols no período. Para o atacante Kléber, o Coritiba ainda busca um meio-termo. “Temos de encontrar um equilíbrio. A gente está se defendendo melhor, mas acho que temos atacando menos. A gente atacava mais, por isso se expunha mais. O time hoje tem jogado um pouco menos e se preocupado em se defender, talvez pela grande média de gols sofridos”, explicou.

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41,6%

O técnico Pachequinho já comandou o Coritiba em oito jogos, com duas vitórias, quatro empates e duas derrotas – rendimento de 41,6%. O número é melhor do que o do antecessor Gilson Kleina, que em cinco rodadas da Série A havia somado apenas 26,6% dos pontos disputados: uma vitória, um empate e três derrotas.

Se a três rodadas a equipe estava entre os melhores ataques da competição, com 13 gols marcados em nove jogos, nas últimas quatro partidas balançou a rede adversária apenas duas vezes. No mesmo período, a produção defensiva deu um salto, passando de 17 gols sofridos em nove jogos para somente um nos últimos quatro.

Segundo Kléber, alguns fatores podem explicar essa discrepância de performance. Um deles é a maior dedicação dos jogadores de frente da equipe no auxílio à marcação. “A gente estava tentando jogar mais ao invés de ajudar a marcar. Isso estava sobrecarregando a defesa. Hoje, acho que lá na frente a gente se ajuda, marca mais”, afirmou. Outro ponto é a constante mudança de peças no ataque alviverde, que já viu 11 jogadores serem usados no setor. “Tem mudado muito o time, talvez por isso estamos sofrendo. A gente ainda não encontrou a formação ideal”, admitiu.

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Já para zagueiro Luccas Claro, a entrada de Pachequinho no comando técnico mudou a característica da marcação alviverde. Segundo o defensor, o Coxa hoje usa uma proximidade maior entre os jogadores para facilitar o trabalho do conjunto defensivo. “O Pacheco cobra muito o sistema na postura e no posicionamento. A gente tem encurtado os espaços, tem diminuído a distância entre as linhas, então fica mais fácil de você desarmar ou matar um contra-ataque do adversário”, concluiu.

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