Kléber Gladiador está mais perto do Coxa, após crédito da diretoria a sua personalidade| Foto: MAURO SCHAEFER / CORREIO DO POVO/MAURO SCHAEFER / CORREIO DO POVO

Prestes a sacramentar o acerto com o atacante Kléber Gladiador, o vice-presidente do Coritiba, Ernesto Pedroso, pediu créditos ao jogador. No início do ano, quando o nome do atleta foi especulado como reforço no Alto da Glória, o dirigente o classificou como um atleta que poderia ‘destruir o ambiente’. Ontem, mudou o tom.

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“Ele pode realavancar a carreira dele. Quero pedir à torcida que apoie esse jogador”, disse Pedroso, seguindo um perfil de outras contratações alviverdes na temporada. Foi assim com atletas como Wellington Paulista, Negueba, Giva e Wallyson, todos com passagens ruins nos seu ex-clubes na busca de uma reviravolta no Coxa.

“Ele foi excepcional no Palmeiras, brilhante no Grêmio e fez um trabalho brilhante no Vasco. A sua volta não foi bem recebida no Grêmio porque ele tinha uma diferença pessoal com o Luiz Felipe Scolari. Ele tem uma personalidade forte, e tecnicamente indiscutivelmente um grande jogador”, disse antes do jogo contra o Flamengo.

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“Esse sim será um jogador muito diferenciado porque ele tem um histórico de grande atacante. Ele tem muita qualidade, é reconhecido pelo grupo e por parte de nossa torcida. Alguns acham que ele é desajustado, irreverente, mas eu não acho nada disso. Ele estava sendo bem remunerado onde estava, e passou por cinco meses de discussão judicial para ter o passe liberado. Ele pode fazer uma grande carreira no Coritiba. Se acertarmos, vem com contrato até 31 de dezembro. Na segunda-feira (15) teremos a conversa definitiva”, afirmou Pedroso. O jogador receberia R$ 350 mil, muito acima do teto de R$ 150 mil no Alto da Glória.

O acerto o fará o atacante reeditar a parceria com o Wellintgon Paulista, formada tanto no Cruzeiro quando o Palmeiras.

Revelado no São Paulo em 2003, no ano seguinte Kléber defendeu o Dínamo de Kiev. De volta ao Brasil, por empréstimo, teve uma boa passagem pelo Palmeiras em 2008. Na temporada seguinte foi para o Cruzeiro em uma negociação que envolvendo a transferência de Guilherme para o Ucrânia. Foi campeão mineiro vice-campeão da Libertadores.

De volta ao Palmeiras, teve uma passagem conturbada, com um racha com a diretoria, especialmente após a negociação frustrada com o Flamengo. Em 2011 foi para o Grêmio, onde conseguiu boas atuações. Acabou emprestado para o Vasco na campanha do acesso à Série B em 2014 e, de volta ao Olímpico, não teve oportunidades com Luiz Felipe Scolari, com quem tem um relacionamento ruim desde a crise no Palmeiras.

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