Na semana em que se envolveu na polêmica briga em Foz, Kléber pouco fez para o Coxa abrir o placar em Porto Alegre.| Foto: Dudu Contursi/Folhapress

O Coritiba iniciou a temporada 2016 cometendo os mesmos erros que o fizeram ter um ano passado ruim, marcado por ausência de títulos e briga contra o rebaixamento.

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A fórmula que se repetiu no empate em 0 a 0 com o Internacional, ontem, no Beira-Rio, foi marcada por algumas bobeadas na marcação e erros de passe, que só não foram piores devido à pouca inspiração na finalização dos gaúchos.

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Nesse cenário, o empate sem gols na estreia na Primeira Liga não foi de todo ruim para o Coxa, que agora se prepara para a estreia no Paranaense contra o Cascavel no sábado (30) – pela Primeira Liga, o Coxa volta a campo no dia 7 de fevereiro, contra o Grêmio, em Porto Alegre.

Os “velhos problemas” defensivos foram o alvo das atenções entre os jogadores coxa-brancas no intervalo. “Temos que acertar na marcação, tem vários jogadores ‘flutuando’ no meio-campo”, lamentou o lateral Juninho. Ele também deu a dica para o time melhorar o desempenho, apostando nos acertos no ataque. “Temos que ter mais posse de bola e caprichar mais [no passe]”.

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Apesar de ter maior presença de ataque no segundo tempo, quando o Inter mostrou cansaço, o Coxa sofreu com a pouca inspiração na frente, principalmente com Kléber, que teve uma atuação apagada. A melhor chance de gol foi na bola parada, após cobrança de escanteio que Juninho cabeceou bem, a bola tocou duas vezes na trave e não entrou.

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Enquanto teve gás, o Inter teve um pouco mais de participação ofensiva, comandado principalmente pelo argentino D’Alessandro para chegar com perigo. Foram pelo menos quatro boas chances de marcar, com Eduardo Sasha e na finalização de Artur, que a bola desviou em Ceará e acertou a trave no primeiro tempo. E no segundo tempo na boa conclusão de Réver, que Carlinhos salvou em cima da linha, e no chute de William, aos 30’/2°, na cara do gol defendido pelo goleiro Wilson, que mais uma vez foi destaque no jogo.

“Nossa proposta era diminuir os espaços do Inter em campo”, avaliou o estreante da noite Ceará, mostrando que em partes o placar fechado tem alguns motivos de comemoração para o Coritiba.

Chave do jogo

A principal deficiência do Coxa foi a bola aérea. No primeiro tempo, o Internacional teve diversas oportunidades de cabeça e a defensiva alviverde não conseguia acertar a marcação. No ataque, pouca produtividade durante todo o jogo. A parte positiva foi a compactação no meio de campo e a marcação dos laterais da equipe adversária feita exercida por Negueba e Juan.

Craque

D’Alessandro.

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O argentino infernizou a defesa coxa-branca, principalmente no primeiro tempo, no melhor momento do Internacional na partida. Articulou as jogadas por todo o campo e levou muito perigo nos cruzamento para dentro da grande área do Coxa.

Bonde

Thiago Lopes.

Com a missão de ser o principal criador das jogadas no meio de campo alviverde, o prata da casa esteve sumido enquanto jogou. Gilson Kleina sacou o meia no intervalo para a entrada do recém-contratado Amaral.

Guerreiro

Wilson

O goleiro não foi o capitão do time - a faixa ficou com Ceará - mas o arqueiro mostrou a mesma forma que terminou a última temporada. Fez defesas importantes e mostrou segurança nos momentos de pressão do Internacional.

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Proximas partidas

Coritiba: Cascavel (casa), Foz do Iguaçu (fora) e Grêmio (fora).

Internacional: Ypiranga-RS (casa), São José-RS (fora) e Passo Fundo (casa).