Kléber no treino de sexta-feira (5) do Coritiba , no CT da Graciosa.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Pouco mais de 90 minutos separam o elenco do Coritiba de cumprir a promessa de título feita ao presidente do clube, Rogério Bacellar, e para a torcida após a derrota para a equipe reserva do Atlético, no dia 1.º de março, ainda no primeiro turno do Paranaense.

CARREGANDO :)

O revés por 2 a 0 para o rival foi um marco que fez o Alviverde evoluir. Na sequência, foram oito vitórias, duas derrotas e um empate no Estadual: aproveitamento de 75,7%. Neste domingo (7), às 16 horas, no Couto Pereira, o time entra em campo podendo perder de até dois gols de diferença no Atletiba decisivo .

Publicidade

Ao analisar a trajetória na competição, aquele 1.º de março ainda está muito vivo na memória do capitão Kléber. Ele lembra que o time tinha acabado de ver o técnico Paulo César Carpegiani ser demitido e “estava tomando muita pancada”, com cobranças internas, da torcida e da imprensa.

“Eu acho que a gente fez um excelente jogo no primeiro turno com o Atlético, talvez igual a esse [do primeiro jogo da final: vitória por 3 a 0], mas as bolas não entraram. A gente podia ficar jogando lá três dias que não ia entrar”, analisa o atacante.

“Aquele momento foi muito difícil para todo mundo. Sabíamos que poderíamos fazer um bom jogo, mas que dificilmente íamos ganhar. Poderia colocar o time C deles que talvez a gente perderia”, admite o Gladiador. “Ali eu lembro que no vestiário a gente se fechou e prometemos que a postura ia ser diferente e que íamos buscar e conquistar este título”, conta.

Para que isso realmente se concretize, quebrando um jejum de quatro anos na disputa, a ordem dentro do Alto da Glória é evitar a empolgação e controlar a ansiedade. O próprio técnico Pachequinho já afirmou que “este será o jogo mais difícil do ano”. Há todo o cuidado para não se abrir qualquer brecha para a improvável virada do adversário.

Publicidade

“Temos que jogar com inteligência, repetir a atuação do primeiro jogo da final, até melhorar se for possível, para a gente realmente concretize o que foi prometido entre nós”, resume Kléber.