O novo ocupante da cadeira deixada por Ricardo Guerra no G5 do Coritiba irá definir qual grupo ganha mais força na gestão alviverde. Dois nomes ocuparam a pauta nessa segunda-feira (18). Da ala de jovens conselheiros do clube, Pierre Alexandre Boulos. Ligado ao grupo mais conservador, o representante seria Alceu Vezozzo Filho, presidente da rede de Hotéis Bourbon.
Hoje envolvido com o trabalho nas categorias de base do clube, Pierre integrava a relação inicial da chapa Coxa Maior no pleito. Teve o seu nome substituído por Ricardo Guerra no dia da inscrição da chapa, em 13 de novembro. Este ano, esteve à frente da delegação bicampeã da Copa Dallas, nos Estados Unidos. Ele é mais próximo ao vice-presidente André Macias
INFOGRÁFICO: Entenda o racha no G5 do Coritiba
Sócio benemérito do clube desde março, Alceu Vezozzo Filho se considera um “torcedor colaborador do Coritiba”.
Em troca da exposição da marca da sua rede hoteleira, tem parceria com o clube para o uso das instalações. Pelas contas do empresário, somando os custos da preparação da equipe este ano em janeiro e as quatro pré-temporadas anteriores, em Foz do Iguaçu e Joinville, a conta passa de R$ 1 milhão. Procurado pela reportagem na segunda-feira (18), ele disse que não foi convidado para o cargo e que, se isso ocorrer, teria que pensar sobre o assunto. É próximo do vice-presidente Ernesto Pedroso.
“O perfil é de uma pessoa que goste do Coritiba, seja apaixonada pelo clube e venha unir. Trabalhar sem pensar em si e sim no clube”, explicou o presidente Rogério Bacellar, que assumirá por enquanto o processo de restruturação financeira e administrativa conduzido por Guerra, que representava outra ala do clube. “Vamos escolher esse nome com calma. Temos 30 dias para apresentar e ser aprovado pelo conselho”, acrescentou o dirigente.
Bacellar reforçou a avaliação de que as baixas foram motivadas por “divergências de ideias” e lamentou a precocidade da decisão. “Estamos aqui há apenas quatro meses. Mas não adianta querer segurar quem não quer ficar”, acrescentou. “O Guerra podia ter o seu posicionamento divergente. Já o Medina talvez tenha saído por ter sido convidado pelo Guerra”, ponderou, admitindo que o ex-CEO ficará até quarta-feira (20) no clube fazendo a transição. “São perdas importantes, de ambos. Mas o projeto, o trabalho é do Coritiba e ninguém é insubstituível”, encerrou.
Já Pedroso lamentou a exposição do que seria uma ‘crise institucional’ que deveria ter sido tratada internamente. “Apagou completamente a nossa importante vitória sobre o Grêmio. Já pensou o impacto que poderiam ter causado no time?”, comentou o dirigente.
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