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O goleiro Wilson participa do treinamento do Coritiba visando ao jogo com o ASA de Arapiraca. | Antônio More/Gazeta do Povo
O goleiro Wilson participa do treinamento do Coritiba visando ao jogo com o ASA de Arapiraca.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Concentração é a palavra-chave para o Coritiba nesta quinta-feira (23), às 21h30, contra o ASA de Arapiraca, pela segunda fase da Copa do Brasil. Em jogo único no Couto Pereira, os jogadores admitem que a equipe precisa estar totalmente focada para não correr risco de eliminação em casa por uma equipe da Série C, exatamente como aconteceu no ano passado. Na ocasião, o Juventude arrancou um empate no Alto da Glória (2 a 2) e seguiu na competição porque havia vencido pelo placar mínimo na ida, em Caxias do Sul.

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O regulamento agora é outro, mas o risco continua latente. “O que a gente tira de experiência [da eliminação em 2016] é que temos de entrar concentrados independente da equipe que esteja do outro lado, da série que esteja jogando. Toda hora tem exemplo aí. Ninguém ganha de véspera”, avisa o goleiro Wilson.

Retrospecto do Coxa nesta década

2010

Eliminado na segunda fase pelo Avaí

2011

Vice-campeão (perdeu para o Vasco)

2012

Vice-campeão (perdeu para o Palmeiras)

2013

Eliminado na segunda fase pelo Nacional-AM

2014

Eliminado oitavas de final pelo Flamengo

2015

Eliminado oitavas de final pelo Grêmio

2016

Eliminado na segunda fase pelo Juventude

“Vai ser uma partida dificílima e se não entrarmos concentrados podemos ser surpreendidos. O torcedor tem de estar junto, não esperar facilidade”, ressalta o camisa 84.

Nesta década, apesar de ter alcançado duas vezes a decisão da Copa do Brasil (2011 e 2012), o Coritiba já teve três tropeços frustrantes logo na segunda fase do torneio. Além da eliminação mais recente, o clube também caiu diante do Avaí, em 2010, e passou vexame contra o Nacional-AM, três anos depois.

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E o histórico da Agremiação Sportiva Arapiraquense (ASA), hoje comandada pelo ex-atacante paranista Maurílio, mostra que um time de menor expressão e investimento reduzido é capaz, sim, de derrubar um gigante.

O time de Alagoas, por exemplo, entrou no mapa do futebol nacional depois de eliminar o Palmeiras na fase de abertura do mata-mata, em 2002.

“Sabemos que hoje no futebol só camisa não ganha jogo. Futebol é resolvido durante os 90 minutos. Há muito tempo a Copa do Brasil apresenta alguns times que são surpresa para todo mundo. Espero que não seja assim nesta quinta-feira”, prega o zagueiro Werley.

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Sem vaga na Copa Sul-Americana nesta temporada, o Coritiba também carrega uma responsabilidade extra para o jogo desta quinta. Uma eliminação, além representar R$ 680 mil de premiação a menos no caixa do clube, reduz o calendário alviverde virtualmente ao Brasileiro.

“Com certeza [temos mais responsabilidade]. Você não pode estar em uma noite ruim... É um campeonato em que temos condições de brigar por coisas grandes, pelo título. Então temos de passar pelo ASA”, reconhece Werley.

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