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Vice-presidente do Coritiba, Ernesto Pedroso, mostrou-se surpreso com a saída de João Paulo Medina do clube. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Vice-presidente do Coritiba, Ernesto Pedroso, mostrou-se surpreso com a saída de João Paulo Medina do clube.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O Coritiba agiu rápido e já confirmou a primeira reposição na gestão alviverde. João Paulo Medina, que deixou o clube no sábado (16), ao lado do vice-presidente Ricardo Guerra, será substituído por Maurício Andrade.

Consultor de Gestão Esportiva, ele trabalhava na Federação Gaúcha de Futebol, foi indicado pelo próprio Medina e contratado no início do ano. Andrade acompanhou toda a implantação do Unific, plano de desenvolvimento do futebol e unificação de todas as categorias do Coritiba.

“O nome dele foi sugerido pelo Medina para substituí-lo e como conhece todo o processo vai permanecer. Tem um conhecimento organizacional profundo e vai continuar com esse projeto que é muito interessante. Não muda nada. Vamos continuar tocando”, explicou o vice-presidente alviverde, Ernesto Pedroso.

A função de Andrade, entretanto, será diferente. Ele ocupará o posto de gerente do Coxa. Acaba-se, assim, com o cargo de CEO atribuído pelo clube a Medina.

“Nunca concordei com essa função. Porque para isso teria de participar de toda a gestão do clube incluindo o futebol, administrativo e financeiro”, comentou Pedroso, que se confessou surpreso com a saída de Medina.

“Muito surpreso, na verdade. Não acredito que ele tivesse motivo para sair. Estávamos tocando um projeto a quatro, seis mãos e estava andando tudo direitinho. O [Ricardo] Guerra até poderia ter o seus motivos, que desconheço e não vou comentar. Pelo fato de ter sido trazido pelo Guerra, [Medina] pode ter saído em solidariedade, o que também não sei”, afirmou. “Também não deixaria um salário como o dele”, acrescentou Pedroso, sobre os R$ 100 mil de rendimento pagos ao ex-CEO.

“Em que pesem os nossos esforços, entendemos que nossa missão deve ser interrompida neste exato momento em respeito ao que acreditamos”, diz trecho do da carta apresentada ao presidente Rogério Bacellar, no sábado (16), assinada por Guerra e Medina.

Para a vaga de Ricardo Guerra, cuja missão era uma reestruturação financeira do clube, um nome tem a preferência da cúpula alviverde. “É um empresário coxa-branca, bastante conhecido, nunca trabalhou no clube e tem interesse em ajudar o Coritiba. Foi feito o convite e aguardamos uma resposta em breve”, explicou Pedroso, sem se aprofundar.

Após a definição do novo vice, o Conselho Deliberativo tem 30 dias para convocar uma sessão para a aprovação do nome. A exigência para a indicação é ser associado do clube há 48 meses.

Já está confirmada também a contratação do novo supervisor. Com passagens pelo Paraná, atualmente na Ponte Preta, Rafael Zucon já acertou sua vinda para o clube e substituirá Maurício Cardoso, que anunciou seu desligamento na semana passada. Ele havia sido indicado também por Ricardo Guerra e assumiu a vaga de Paulinho Alves.

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