O sonho do Coritiba de construir um novo estádio segue vivo. Mas o cronograma estipulado inicialmente pela diretoria alviverde foi adiado.
A ideia dos cartolas era dar um presente de aniversário à torcida e anunciar a novidade na comemoração dos 107 anos do clube, dia 12 de outubro. No entanto, a votação do Conselho Deliberativo para a questão da nova praça esportiva sairá somente em novembro.
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A prorrogação de prazo foi um pedido da própria cúpula do Coritiba, que requereu 30 dias a mais para apresentar aos conselheiros os planos de viabilidade econômica para a construção do novo patrimônio.
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Leia a matéria completa“As empresas envolvidas pediram mais tempo para fazer os estudos de viabilidade financeira. Por causa disso, já combinei com o [Conselho] Deliberativo que vou pedir uma prorrogação de 30 dias para termos tempo de apresentar aos conselheiros estes estudos”, explica o vice-presidente do clube, Alceni Guerra.
Após a apreciação dos planos de viabilidade econômica do projeto, os conselheiros votarão a questão. Caso aprovada, ela passará ainda por um plebiscito com os sócios coxas-brancas. Isto porque, segundo o clube, quando um projeto do Coritiba envolve a venda, cessão ou entrada de patrimônio como parte de um investimento de negócio, os associados devem decidir a questão.
No caso do projeto de novo estádio, o plano da diretoria é entrar como sócio majoritário (51%) em um fundo de investimentos, dando como sua parte no negócio um de seus patrimônios, muito provavelmente o próprio estádio Couto Pereira. Apesar do pequeno adiamento, Guerra reforça a confiança da diretoria no sucesso do projeto.
“Precisamos de um espaço moderno para atrair sócios e público”, analisa o cartola. “Estou realista. Acho que existe uma possibilidade boa de negócio, com a estratégia do fundo de investimento imobiliário. No mercado existe dinheiro para financiar esses fundos”, prossegue.
Ao todo, o G5 do Coritiba apresentou seis projetos de estádio para os conselheiros. Entre eles, estão: a reforma ou demolição do Couto Pereira; uma arena no Pinheirão; ou a construção de um novo estádio no bairro Cidade Industrial de Curitiba (CIC), com sede social. Todos têm uma exigência em comum: que tenham teto retrátil e capacidade superior à da Arena da Baixada, estádio do rival Atlético.
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