Martinuccio pode ir embora do Coritiba com apenas alguns minutos jogados, na derrota para o Figueirense. Contrariado por ainda não ter contado com o meia-atacante, o técnico Celso Roth expôs essa possibilidade, ontem, após o empate por 0 a 0 com o Corinthians.
"O Martinuccio veio para ser o expoente das nossas contratações, que foram escassas, mas ainda não conseguiu estar dentro daquilo que a gente queria física e tecnicamente dele. Estamos repensando a situação dele", afirmou Roth, que logo explicou ser clínico o problema do jogador. "Ele fez todos os exames, o departamento médico deu ok, começou a trabalhar e sentiu dor."
O diretor remunerado de futebol, Anderson Barros, confirmou a hipótese de o negócio de Martinuccio ser desfeito. Algo que, segundo o dirigente, está previsto em contrato. O argentino chegou ao Alto da Glória após um período de inatividade por causa de uma lesão na canela. Foi estipulado um prazo para que ele entrasse em condições de jogar. Se não estiver apto a tempo, o negócio é desfeito sem ônus para o clube.
"O Martinuccio precisa nos dar a resposta que esperamos. O Coritiba está dando o tempo e atendendo todas as necessidades que permitam a ele se colocar em jogo. Tem um limite e há questões contratuais que nos protegem", afirmou Barros.
O dirigente não quis especificar qual esse tempo nem se a dor que Martinuccio tem reclamado é da antiga lesão.
Martinuccio chegou ao Coritiba durante a parada para a Copa do Mundo, atendendo a um pedido de Roth, que foi seu técnico no Cruzeiro, em 2012. Um contrato por empréstimo até o fim do ano. Para abrir espaço na folha de pagamento para receber o jogador, o clube acabou emprestado quatro atletas: o lateral-esquerdo Diogo, o volante Moacir, o atacante Roni e o meia Jajá.
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