Sem o acerto com Ronaldinho Gaúcho, o Coritiba faz agora o balanço da negociação com o craque e analisa um plano B para reforçar o elenco. O clube anunciou no último sábado (4) que encerrou as conversas com o meia de 36 anos, após o jogador recusar o projeto coxa-branca e aceitar a proposta para ser embaixador mundial do Barcelona fora dos gramados.
“Por enquanto nós estamos analisando a repercussão altamente favorável em todos os jornais do mundo sobre a nossa tentativa de trazer o Ronaldinho. E quais foram os impactos para o clube. Sobre os reforços, estamos analisando com muita calma essa questão, sem pressa”, revela Alceni Guerra, vice-presidente do clube.
O vice-presidente admite a frustração com o insucesso na tentativa de trazer o craque para o Alto da Glória, mas diz que o clube não guarda mágoas de Ronaldinho. “Infelizmente gerou a frustração por parte da torcida. Nós também queríamos que tivesse dado certo. Mas são coisas do futebol, isso é normal. Quando você conquista um titulo é uma grande euforia. Quando se perde algo é uma grande depressão”, analisa Guerra.
Mas o cartola reitera que Ronaldinho e Assis, irmão e empresário do atleta, foram profissionais durante as conversas. A oferta apresentada pelo Coxa foi de R$ 300 mil em salário fixo, mais bônus de produtividade e participação nas rendas obtidas com marketing e novos sócios.
“Eles gostaram da proposta do Coritiba e foram muito maduros nas conversas. Sempre foram diretos nas respostas. Mas teve essa proposta do Barcelona, que não é qualquer clube, é um dos maiores do mundo. E foi algo que lhe interessou mais no seu momento da carreira”, finaliza o dirigente.
Agora como embaixador do Barcelona, clube em que atuou por cinco temporadas e conquistou duas vezes o prêmio de melhor jogador do mundo, Ronaldinho ainda não revelou se irá pendurar as chuteiras definitivamente como jogador profissional. O seu último clube foi o Fluminense, em 2015.
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