Projeto de novo estádio para o local do Couto Pereira tem teto móvel| Foto: /Divulgação

O Coritiba avançou em relação às pretensões de construir seu novo estádio. Porém, a diretoria do clube alternou o tom eufórico para tratar com discrição a evolução do projeto “Novo Couto”.

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VEJA imagens de três projetos para um novo estádio coxa-branca

Em nota oficial divulgada na última sexta-feira (24), o Coxa informou aos torcedores que obteve resposta positiva do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba da Prefeitura Municipal de Curitiba (IPPUC) para uso de solo e modificações urbanas na região do Couto Pereira.

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“Eles [prefeitura liberaram para o uso no projeto de multiuso. Nós pedimos a liberação da área e potencial construtivo. Sem dúvidas a liberação do IPPUC é um passo importante para nós”, comemora Alceni Guerra, vice-presidente do Coxa e responsável pelos assuntos relacionados ao novo estádio.

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Cauteloso, Guerra preferiu não entrar em detalhes sobre os avanços. Apenas disse que o decreto da prefeitura libera uma possível demolição do Couto para a construção de outra arena. Mas o cartola também deixou em aberto a possibilidade do clube apenas reformar a área. “Nós temos que apresentar o projeto para o Conselho Deliberativo. A decisão não é nossa [diretoria]. É do conselho”, reitera.

O que se sabe é que o escritório de arquitetura já está definido pela diretoria. Trata-se da Bacoccini Arquitetura e Consultoria.Procurado pela reportagem da Gazeta do Povo, o arquiteto e dono do escritório, Luiz Bacoccini, disse que não foi autorizado pelo clube a divulgar imagens e dar mais detalhes sobre o empreendimento.

O desejo declarado de Alceni Guerra é a demolição do Couto Pereira para a construção de uma arena multiuso. Os projetos contém teto retrátil e capacidade para 40 mil lugares, com moldes parecidos com a Arena da Baixada, estádio do rival Atlético.

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Outra possibilidade, já apresentada no ano passado aos conselheiros, era a construção de um estádio no bairro Cidade Industrial, ou até mesmo a compra e reforma do Pinheirão. Mas a possibilidade de deixar o Alto da Glória causou grande rejeição de conselheiros e torcida.

Questionado sobre prazos, já que o mandato do presidente Rogério Bacellar termina no final do ano, Guerra afirma que a direção quer deixar tudo pronto como legado. “Independentemente de quem siga no comando do clube no ano que vem, nossa meta é deixar tudo adiantado para as construções”, finaliza o vice-presidente.