Coritiba desafia a matemática para reduzir ameaça

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A matemática até pode confirmar que é grande a chance de o Coritiba ser rebaixado. Mas, a conta para escapar é simples de ser calculada: vencer as últimas três partidas, contra Internacional no domingo, às 19h30, em Caxias do Sul, e depois Botafogo (casa) e São Paulo (fora).

Segundo o site Infobola, a probabilidade de o Coxa jogar a Série B no ano que vem é de 49% – para o site Chance de Gol é de 46%. Número que foi aumentado na última rodada ao time entrar pela primeira vez na região da degola – é o 17.º com 41 pontos.

Só que há algumas variantes que podem ajudar o Alviverde. Uma vitória no domingo encaminha o cenário positivo, ainda mais porque Bahia (16.º) e Portuguesa (13.º) se enfrentam na Fonte Nova, o que automaticamente tira um adversário da briga, pelo menos de forma temporária. Sem contar o Fluminense, que joga fora de casa contra o Santos.

E na rodada, tanto Vasco (18.º) quanto Criciúma (14.º) têm jogos complicados. Enfrentam o campeão Cruzeiro e o postulante a uma vaga na Libertadores, Vitória, respectivamente. O que pesa contra é que os adversários diretos jogam nos próprios domínios.

A partir de domingo, o Coritiba também vai precisar se ajudar. Aliás, bater o Internacional pode significar não só sair da zona do rebaixamento como puxar mais um time para a turma dos desesperados, mudando positivamente as variáveis dos cálculos matemáticos. A equipe gaúcha hoje tem 1% de possibilidade de ser rebaixada, número que aumentará caso seja derrotada pelo Alviverde.

O objetivo do técnico interino Tcheco é deixar os jogadores alheios a toda essa combinação que pode desgarrar o Coxa da ZR ou mantê-lo ali por mais uma, ou mesmo duas rodadas, caso tudo dê errado.

"Uma das coisas que falei com os jogadores é para esqueceram todas as estatísticas nesse momento. Porque todos os números são contra nós. Vitórias fora, saldo, empates e todos os outros aspectos. É um novo momento para nós", comentou Tcheco.

Mesmo assim, o treinador ainda não conseguiu colocar isso na cabeça dos atletas. Tanto que o lateral-esquerdo Carlinhos, por exemplo, vai usar o expediente de secar os adversários. "É bom torcer um pouco contra os caras", disse.