Psicólogo às pressas
O Coritiba aposta na chegada do psicólogo Maurício Pinto Marques para buscar a permanência na Série A. A contratação foi revelada ontem, pelo técnico Marquinhos Santos, após o empate com o Grêmio. O técnico ainda admitiu que a questão emocional pesou para que a equipe não tivesse a tranquilidade necessária para manter a vitória. "Tem um profissional contratado que chegou para cumprir esta função, é o Maurício [Pinto Marques]. Ele tem feito análises individuais e coletivas, é algo que vai ter que ser trabalhado durante a semana. Pelo empenho, pela forma como tomamos o empate, não podia ser diferente o abatimento dos atletas", explica Marquinhos.
Em alta
Luccas Claro
Apesar da pressão gremista, o zagueiro esteve seguro e bem postado na defensiva alviverde. Além disso, anulou o atacante Barcos. Vice-artilheiro da competição, com 13 gols, o "Pirata" argentino nada criou no Couto.
Em baixa
Robinho
O meia cobrou o escanteio que resultou no gol de Leandro Almeida, na primeira etapa. No entanto, o lance que marcou a sua participação na partida aconteceu nos minutos finais: sozinho na grande área, ele mandou na trave a vitória coxa.
O empate por 1 a 1 com o Grêmio, na noite de ontem, no Couto Pereira, tem tudo para custar caro ao Coritiba na reta final do Campeonato Brasileiro. O resultado não apenas interrompeu uma série de três vitórias seguidas da equipe atuando em seus domínios, como derrubou o Coxa novamente para a zona de rebaixamento da competição agora é o 18.º, a dois pontos do Vitória, o primeiro fora da região da degola.
Para evitar o descenso, o time comandado por Marquinhos Santos terá de, obrigatoriamente, fazer o que não conseguiu até o momento, desde a chegada dele, na 18.ª rodada: vencer fora de casa.
Sob as ordens do treinador, em seis partidas na condição de visitante, a equipe perdeu cinco e empatou uma. Desde o início do campeonato, a única vez em que o time voltou para Curitiba com uma vitória na bagagem foi exatamente contra o Grêmio, no primeiro turno.
"Desde a nossa chegada, a retomada de pontuar e fazer bons jogos em casa foi alcançada. Agora passamos para uma outra etapa. Infelizmente, fora de casa não pontuamos", lamentou. "Neste momento não tem como você tentar fazer mágica. É um risco tentar exigir dos jogadores mais do que se faz necessário para o momento", analisou Marquinhos.
Das sete rodadas restantes na disputa contra a degola, quatro são longe do Alto da Glória, a começar pelo próximo adversário o Corinthians, em São Paulo, às 21 horas, no próximo sábado. Para alcançar a linha de corte dos 46 pontos, definida pelo matemático Tristão Garcia, do site Infobola, o Coritiba, que está com 33, teria de vencer as três em casa e ainda buscar mais quatro pontos fora. Tudo isso em sete partidas.
No confronto de ontem, a equipe do capitão Alex chegou a abrir o placar, aos 30 minutos da etapa inicial. O zagueiro Leandro Almeida aproveitou escanteio batido por Robinho e, de cabeça, mandou para as redes.
Após o intervalo, no entanto, o Coxa abdicou do ataque e perdeu o meio de campo. Aos 39, Riveros, também de cabeça, empatou. Entretanto, a jogada que desenhou o pior cenário para o Alviverde ocorreu aos 48, quando o meia Robinho perdeu chance inacreditável, mandando na trave o que seria um importante triunfo. Após o apito final, restaram as vaias vindas das arquibancadas.
"Hoje o Robinho foi infeliz na última bola, mas ele já foi decisivo em outros jogos. Não é hora de vaiar", complementou Marquinhos, eximindo o camisa 20 da culpa pelo empate. "Foi normal a gente recuar, sofremos em lances de desatenção que não podem acontecer. Mas o time jogou bem, com raça. Não adianta a gente ser vaiado, a gente só vai conseguir nossos objetivos com o apoio da torcida", reforçou o meia Rosinei.
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