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O Coritiba, do goleiro Wilson, comemorou muito o triunfo no Atletiba, mas o discurso no clube é de foco total no próximo jogo. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
O Coritiba, do goleiro Wilson, comemorou muito o triunfo no Atletiba, mas o discurso no clube é de foco total no próximo jogo.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

A vitória do Coritiba sobre o rival Atlético, no domingo (20), foi muito comemorada dentro do clube, mas a diretoria alviverde garante que não se ilude com o resultado. Exemplos recentes servem de alerta. Nos últimos anos, triunfos em Atletibas foram sucedidos por queda de rendimento do time do Alto da Glória. Por isso, o discurso cauteloso predomina.

No ano passado, o Coxa vivia sua melhor fase no Brasileirão quando, na 27.ª rodada, venceu o Furacão por 2 a 0 no Couto. A sequência positiva, no entanto, acabou logo depois. Nos seis jogos disputados após o clássico, foram cinco derrotas e um empate, o que causou a demissão de Ney Franco. A equipe só escapou da degola com Pachequinho no comando.

Na disputa nacional de 2013, o Alviverde derrotou o Rubro-Negro em casa por 1 a 0, na 7.ª rodada, e assumiu a liderança. Nos dez jogos seguintes ao duelo, o time conseguiu apenas duas vitórias e começou a despencar na tabela. Escapou do rebaixamento apenas na última rodada.

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O exemplo mais emblemático do ‘efeito Atletiba às avessas’ é o de 2009. A vitória coxa-branca por 3 a 2 na 31.ª rodada do Brasileiro deu a sensação de que aquela equipe, comandada por Marcelinho Paraíba, não seria rebaixada. Foi.

“Nem passa pela nossa cabeça qualquer tipo de ilusão por causa do Atletiba”, garante o diretor de futebol, Valdir Barbosa. “Fizemos uma partida extraordinária e queremos que isso seja um espelho para a sequência, mas vamos ter obstáculos difíceis no restante do ano. Em uma semana você pode pegar São Paulo, Flamengo, Grêmio. Não tem refresco”, lembra.

Mas o dirigente ressalta que, para ele, as melhores partidas do Coxa nesse ano foram justamentes contra os adversários mais fortes: Internacional e Grêmio, pela Primeira Liga, e Paraná e Atlético, no Estadual.

“Quando o time foi realmente exigido, deu a resposta. Agora é dar estabilidade e uma sequência de vitórias para a equipe embalar”, aposta Barbosa.

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