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Zé Rafael volta a ser titular no clássico contra o Paraná; Luisinho é a aposta de velocidade no ataque tricolor | Hugo Harada/Gazeta do Povo; Henry Mileo/Gazeta do Povo
Zé Rafael volta a ser titular no clássico contra o Paraná; Luisinho é a aposta de velocidade no ataque tricolor| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo; Henry Mileo/Gazeta do Povo

Coritiba

O Coritiba terá duas alterações em relação à equipe que empatou com o Arapongas. O atacante Maycon, com uma lesão na coxa esquerda, e o volante Artur, com desconforto muscular na coxa direita, saem para as entradas do meia Zé Rafael e do volante Ícaro, respectivamente. Com isso, o time volta a jogar com três meias ofensivos (Zé Rafael, Dudu e Denner) e apenas um atacante (Keirrison), o mesmo esquema tático utilizado na derrota para o Maringá.

Paraná

O Paraná vai com força total hoje. Depois de sacar oito jogadores do time titular na partida de quinta-feira com Maringá – perdeu por 1 a 0 na Vila Capanema – como parte do planejamento para a temporada, o técnico Milton Mendes vai colocar o que tem de melhor. Isso significa mais experiência, com Ricardo Conceição, Cambará e Lúcio Flávio. Mesmo assim, vai com um setor ofensivo bastante jovem, com Luisinho, Júlio César e Carlinhos – a média de idade dos três é de 20 anos.

O Paraná se acostumou nos últimos anos a entrar nos clássicos locais como azarão. Por outro lado, o C­o­­ritiba, atual tetracampeão paranaense, era o time a ser batido. No confronto de hoje, às 17 horas, no Couto Pereira, a história é outra: os papéis se inverteram e o favorito da vez é a equipe da Vila Capanema.

A última ocasião que o Tricolor pôde se gabar de ser o candidato principal à vitória em uma partida contra o rival foi em 2007, na segunda fase do Estadual, no dia 18 de março, no Alto da Glória. Enquanto o Coxa vinha de uma decepção por não voltar à Série A do Brasileiro, o Tricolor estava embalado por uma boa campanha na Libertadores – havia vencido três de quatro jogos – e com jogadores descansados. O resultado foi um empate por 2 a 2.

De lá para cá, a sorte mudou de lado e o Paraná se afundou em sete anos seguidos na Série B, enquanto o Coritiba entrou numa sequência positiva, com cinco títulos estaduais e dois vices de Copa do Brasil, com direito a recorde de 24 vitórias consecutivas em 2011.

O motivo para a mudança é simples: o Coxa entra com uma equipe B, formada por jovens jogadores, todos reservas, e que ainda não conseguiu vencer no Estadual. Do outro lado há um time que manteve a base do ano passado e conta com jogadores experientes, como o goleiro Marcos, o volante Ricardo Conceição e o meia Lúcio Flávio.

Apesar de dar a equipe a condição de favorito ao título, o técnico paranista Milton Mendes recuou, adotando o discurso típico pré-clássico. "Essa história de sub-23 é muito relativa. Depois de 20 anos todos são profissionais", disse.

Do lado do Coritiba, o atacante Keirrison afirmou que não vê vantagem para o adversário. "Quanto ao favoritismo acredito que é dos dois lados. Quem procurar atacar mais e errar menos vai conseguir a vitória", disse o mais experiente da equipe, mesmo tendo 25 anos. "Eu sempre vi um clássico como um jogo aberto, independentemente dos atletas que estão em campo", acrescentou.

Duelo que ganha ainda mais importância devido as condições do time no campeonato. Mais um revés do Coritiba – já perdeu para Maringá e empatou com Arapongas – irá aumentar a pressão para a entrada dos titulares na competição, marcada inicialmente para ocorrer apenas na sexta rodada.

"A pressão existe, isso é normal, sendo um clube grande como o Coritiba e sendo um clássico em casa. A responsabilidade é nossa", lembrou Keirrison. "A torcida vai estar junto, mas se as coisas não acontecerem, temos de estar preparados para a cobrança", emendou o técnico Zé Carlos.

Para o Tricolor, outra derrota – perdeu na quinta-feira para o Maringá – pode brecar o plano de pontuar o máximo possível nesse início de competição, quando joga seis partidas em Curitiba. "O clássico contra o Coritiba já na terceira rodada é um jogo de afirmação, é importante por isso", pontuou Milton Mendes.

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