O Coritiba reencontra o Toledo neste domingo (14), às 17h, no Estádio 14 de Dezembro, pelo Paranaense. No mesmo palco, jogadores das duas equipes se envolveram em uma pancadaria durante jogo-treino vencido pelo time da casa por 1 a 0 na pré-temporada.
Para o zagueiro Walisson, a confusão é coisa do passado: “Acho que vamos esquecer da pancadaria daquele dia. Era só um amistoso e do lado deles acredito que também estejam pensando em só jogar futebol”.
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Leia a matéria completaA desavença aconteceu pouco antes do intervalo da partida. O jogo tinha todas as características de um amistoso, mas algumas firulas e provocações de ambos os lados foram irritando os jogadores. Tácio fez o único gol da partida a favor do Toledo e o clima mudou em campo.
O volante Amaral lembra que a hostilidade tomou conta do confronto. “Era um jogo-treino, mas parecia final de Copa do Mundo. Teve discussões, brigas”, disse o jogador nesta quinta-feira (12), pouco antes do treino do Coritiba no CT da Graciosa.
Antes do término da primeira etapa, os meias Juan, do Coritiba, e Anelka, do Toledo, trocaram empurrões e agressões. Outros jogadores participaram e a confusão só terminou com a presença da Polícia Militar em campo e a expulsão dos dois jogadores envolvidos no início do tumulto.
Aquele jogo serviu para o Coritiba ficar atento às dificuldades que o time de Toledo pode oferecer. “Sabemos que será difícil. Vimos no amistoso que dentro de casa eles são muito fortes e vai ser complicado. Vamos com o pensamento da vitória onde quer que o Coritiba jogue. Não será diferente dessa vez”, disse o volante Amaral.
Para Walisson, o time Alviverde precisa recuperar fora de casa os pontos que perdeu dentro do Couto Pereira, no empate por 1 a 1 com o Londrina. A missão, no entanto, não será fácil, mesmo considerando o posicionamento do adversário na tabela. Com três rodadas, o Toledo tem apenas um ponto.
Antes de vir para o Coritiba, Walisson jogou por quatro anos no em Toledo. A vontade de ganhar dos times da capital é o que move as equipes do interior: “Tive uma passagem boa por lá e tenho muitos amigos. Apesar de ter mudado bastante coisa, eles vão querer jogar como todos os times do interior jogam contra a capital. Vão querer ganhar na vontade. Qual jogador não queria estar no nosso lugar?”.
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